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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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TRABALHO

Paralisação dos servidores do MT prejudica seguro desemprego

A paralisação dos servidores do Ministério do Trabalho (MT), iniciada no último dia 16, prejudica a confecção e emissão de carteiras do trabalho e pode atrapalhar o atendimento dos trabalhadores que buscam o Seguro Desemprego. Os manifestantes

cruzaram os braços em 24 estados e no Distrito Federal e garantem que a greve continua por tempo indeterminado.

Os grevistas reivindicam melhores salários e a criação de comissões de saúde e segurança do trabalho. Eles exigem também a implantação de um plano de carreira para a categoria. O grupo propõe a regulamentação de jornada de 30 horas semanais com dois turnos diários de seis horas cada entre segunda e sexta-feira. "É uma forma de ampliar o atendimento à população", explica a Beth Lima, do comando de greve.

Os servidores reclamam da evasão dos novos concursados que ocuparam vagas dos funcionários terceirizados no MT. "Os 2,6 mil terceirizados foram substituídos por apenas 1,8 mil concursados. Mas cerca de 25% dos aprovados em concurso público já abandonaram o trabalho por conta da falta de uma política de qualificação e porque os salários são muito baixos", revela Lima.

O comando de greve aponta ainda uma distorção em relação ao pagamento de funcionários da Fundacentro, órgão ligado ao MT. "Os concursados na Fundacentro ocupam os mesmos cargos que os do Ministério, mas recebem o dobro dos salários porque fazem parte da tabela do Ministério da Ciência e Tecnologia. É uma tremenda distorção que precisa ser resolvida", denuncia.

Os sindicatos que representam os servidores públicos federais pedem o apoio de parlamentares para sensibilizar o governo a enviar uma proposta salarial. O ministro do Trabalho Carlos Luppi interveio em favor dos servidores públicos, mas o Ministério do Planejamento não abriu negociação.
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