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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Edinho diz que PT-SP não deve ser arrogante ao indicar candidato ao governo

O presidente reeleito do Diretório Estadual do PT de São Paulo, Edinho Silva, disse nesta terça-feira que o partido não pode ser arrogante ao indicar um nome para disputar o governo paulista. Edinho afirmou que o resultado do PED (Processo de Eleição Direta) vai fortalecer as decisões que o partido deverá tomar para as eleições de 2010, o que segundo ele não dá aos petistas o direito de impor uma candidatura aos partidos aliados.


"Nós vamos apresentar um candidato. O que não pode ter é a arrogância de que só nós é que podemos apresentar um nome", afirmou Edinho, que recebeu 72.839 votos dos 90.022 votos apurados até as 19h20 de hoje e está matematicamente reeleito. Ainda faltam apurar os votos de 209 municípios, o que não dá chances ao segundo colocado, o ex-deputado estadual Renato Simões, que recebeu 5.503.

O PT decidiu não impor um nome depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a candidatura do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que já transferiu o título de eleitor para São Paulo. Ciro, porém, insiste em disputar a Presidência da República.

Edinho ressaltou que não há contradição no fato de o PT sair unido e fortalecido do PED em São Paulo e ainda assim não defender uma candidatura próprio. No campo político-eleitoral, o presidente reeleito disse acreditar que a eleição interna dá sustentação à proposta de manter o diálogo com os aliados, entre eles o PSB e o próprio Ciro.

"Deixamos isso muito claro. Vamos construir em conjunto nossa tática eleitoral para 2010", afirmou Edinho, ao lembrar que na próxima semana será realizada mais uma reunião dos partidos aliados --PDT, PC do B, PSB, PSL, PSC, PRB, PTN e PPL (ainda em formação).

O petista também descartou a possibilidade de ser o candidato a vice em uma eventual candidatura a vice na chapa de Ciro. "Isso não existe. É muito mais especulação. Fico lisonjeado pelo reconhecimento do trabalho que tenho feito no PT. Mas minha prioridade é presidir o PT e ter condições políticas para fazer as articulações. Se estiver numa chapa, isso me limita muito", disse.
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