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Domingo, 19 de maio de 2024

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Estação de metrô de Londres terá monumento a Jean Charles

Um monumento lembrará o brasileiro Jean Charles de Menezes na estação de metrô em Londres na qual foi baleado, em 2005, por policiais que o confundiram com um terrorista, confirmaram nesta quinta-feira seus familiares. Um colorido mosaico da artista Mary Edwards que reproduz o rosto de Jean Charles será exposto na estação...

Um monumento lembrará o brasileiro Jean Charles de Menezes na estação de metrô em Londres na qual foi baleado, em 2005, por policiais que o confundiram com um terrorista, confirmaram nesta quinta-feira seus familiares. 


Um colorido mosaico da artista Mary Edwards que reproduz o rosto de Jean Charles será exposto na estação de Stockwell (sul de Londres), que substituirá a improvisada montagem de flores, velas, pinturas e artigos de jornais que lembravam o fato. A família do eletricista e a Transport for London (empresa encarregada do transporte na cidade) chegaram a um acordo após anos de discussões sobre a maneira mais adequada de lembrar a vítima.

"A dor de não ter conseguido nunca Justiça para a morte de Jean continua nos perseguindo a cada dia. Mas saber que com este monumento sua memória se manterá viva na comunidade local é um tributo que não tínhamos sonhado", disse Vivian Figueiredo, prima de Jean Charles.

"Do fundo de nosso coração, agradecemos aos cidadãos que nos apoiaram", afirmou Vivian, que confirmou a notícia depois que a família chegou a um acordo com a Polícia Metropolitana de Londres para cobrar uma indenização.

No último dia 23, o jornal britânico "Daily Mail" informou que a família de Jean Charles aceitara um acordo segundo o qual receberia somente 100 mil libras (R$ 286 mil). O montante nunca foi confirmado nem pela família nem pelo governo britânico, porque ficou protegido por uma cláusula de confidencialidade.

Erro trágico

Jean Charles foi morto depois que agentes policiais o confundiram com Hussain Osman. Ele e outros três cúmplices tinham escapado depois dos ataques terroristas frustrados de 21 de julho de 2005, uma ação que tentava repetir os atentados de 7 de julho, que mataram 52.

No inquérito sobre o caso, o júri apontou uma sucessão de erros da polícia --entre eles, a falha em avisar Jean Charles verbalmente antes de atirar contra o brasileiro. A versão policial de que o brasileiro teria corrido contra os policiais também foi descartada. No entanto, o júri considerou que não havia provas suficientes de que Jean Charles foi morto em ação ilegal.
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