O carnaval carioca acaba de sofrer uma baixa considerável para o desfile de 2010. Nana Gouvêa, que há quatro anos desfilava como madrinha de bateria da Império da Tijuca – escola de samba do grupo de acesso do Rio -, não está mais no posto. Um comunicado da assessoria de imprensa da agremiação informou na tarde desta terça-feira, 15, sobre a destituição do cargo.

Procurado pelo EGO, o presidente da Império da Tijuca, Antonio Marcos Teles, conhecido como “Te”, falou sobre a decisão de tirar Nana e garantiu que não houve brigas.

“Minha decisão foi no intuito de organizar melhor a escola. Quero uma pessoa só na frente da bateria para melhorar o andamento. Vamos desfilar só com a rainha, não vamos ter nem madrinha, nem princesa. Mas não teve briga e, se a Nana quiser desfilar em outro setor da escola, as portas estão abertas”, disse o presidente.

No entanto, setores da escola acreditam que a saída de Nana tenha relação com a declaração que a atriz e modelo deu para o jornal carioca ‘Meia Hora”, desta terça e que dizia que seu encanto com o carnaval havia acabado e que já não iria ao ensaio técnico da Império da Tijuca no domingo, 20.

“Está quase 70% decidido. Estou envolvida em outros trabalhos especiais. Não houve nada de ruim. Minha filha também chega domingo ao Rio para morar comigo. Carnaval está em segundo plano. Eu perdi um pouco do encanto. O nível das rainhas de bateria caiu. Antes, eram mulheres maravilhosas e interessantes”, disse ela à publicação.