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Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Carta do pai para Sean voltou por estar com endereço errado, diz advogado

O advogado Sergio Tostes, que representa Silvana Bianchi, avó materna do menino Sean, de 9 anos, disse neste sábado (19) que a carta exibida na última sexta (18) pelo pai biológico David Goldman estaria com o endereço errado e que por isso foi devolvida pelos Correios. Em entrevista a jornalistas, David afirmou que as cartas que enviava ao filho acabavam sendo devolvidas.


"A família nunca impediu qualquer contato", afirmou Tostes.

Na sexta-feira (18), o advogado encaminhou uma carta a Goldman, convidando-o para passar o Natal com o filho e a família brasileira. Segundo ele, no entanto, ainda não recebeu uma resposta ao convite.

Sean é objeto de disputa na Justiça entre o pai biológico, o americano David Goldman, e o padrasto brasileiro, o advogado João Paulo Lins e Silva, que detém a guarda da criança desde a morte da mãe, Bruna Bianchi, em 2008, durante o parto de sua filha.

Para advogado do pai, questão estará resolvida até o Natal

O advogado Marcos Ortiz, que representa David Goldman, disse neste sábado (19) que espera que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) saia no início da semana. Na sexta-feira (18), foram encaminhados dois mandados de segurança contra a decisão que suspende a entrega do menino ao pai biológico.

"A decisão pode sair a qualquer momento. A tendência é de que saia em dois ou três dias úteis, considerando-se a urgência do caso e a espécie do documento (mandado de segurança). Acredito que até o Natal essa questão estará resolvida", disse Ortiz.

Ele destacou que o momento é de cautela e de "alta litigiosidade com a família materna de Sean". Por isso, não recomenda ainda que Goldman visite o filho.

"O maior desejo do David é visitar o menino. Mas isso não é tão simples, é uma situação difícil de administrar. Temos de definir de que maneira isso pode acontecer", acrescentou Ortiz.

Sem data para retornar aos Estados Unidos

Na sexta (18), David Goldman, pai biológico de Sean, que disputa sua guarda com a família brasileira do menino, afirmou que ainda não tem data para retornar aos Estados Unidos e espera ficar no Brasil até ir para casa com o filho.

"Espero passar o Natal com Sean. Ele é meu filho, e a gente deveria estar juntos. Estou muito triste e machucado", disse David a jornalistas em frente ao hotel em que está hospedado, na Zona Sul do Rio.

Disputa na Justiça

Na última quinta-feira (17), o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar (decisão provisória) à avó materna, que garante a permanência do menino, de 9 anos, no Brasil.

A medida suspende a decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que, na quarta-feira (16), havia concedido prazo de 48 horas para que Sean voltasse para os Estados Unidos para viver junto ao pai biológico.

A liminar concedida ficará em vigor até que o STF se manifeste no habeas corpus em que a avó do menino, Silvana Bianchi, pede que seja tomado depoimento de Sean para que ele próprio decida entre deixar o país com seu pai biológico ou ficar no Brasil com a família brasileira.
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