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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Sean tem chegada tumultuada ao consulado

O menino Sean Goldman chegou ao consulado americano, no Centro do Rio, acompanhado do padrasto, da avó materna e do advogado da família para ser entregue ao pai biológico David Goldman.

O menino Sean Goldman chegou ao consulado americano, no Centro do Rio, acompanhado do padrasto, da avó materna e do advogado da família para ser entregue ao pai biológico David Goldman.


Eles foram em três carros, e pararam a cerca de cem metros do local, seguindo a pé. O menino entrou no consulado abraçado com o padrasto. Houve muita confusão e o trânsito ficou complicado. Eles foram cercados pela imprensa e a família teve dificuldades para entrar no local. Cerca de 30 seguranças do consulado tentaram fazer um cordão de isolamento para a passagem.

O advogado Sérgio Tostes informou que ele viaja ainda nesta quinta-feira (24) em avião fretado para os Estados Unidos com o pai. A avó pediu para seguir no voo junto com a criança, mas isso foi negado pelo governo americano, e o governo brasileiro concordou.

O pai, David Goldman chegou ao consulado americano antes das 8h. Ele deixou o hotel onde está hospedado e seguiu acompanhado de um comboio da polícia até o local. A informação foi confirmada pela porta-voz da embaixada americana no Brasil, Orna Blum. No consulado, a segurança foi reforçada e foi montado um cordão de isolamento. Ele aguarda o filho Sean, de 9 anos.

Blum disse ainda que o consulado está tomando todas as medidas para que essa transição seja a mais tranquila possível para o menino. Por isso, estão evitando expor publicamente o caso. Quando a família chegar ao consulado, vão todos se reunir numa sala e poder conversar.

O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Paulo Espirito Santo, determinou, na quarta-feira (23), que o menino Sean Goldman seja entregue voluntariamente até as 9h desta quinta ao Consulado dos Estados Unidos.

A ordem atende à determinação do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, que suspendeu liminar do próprio Supremo.

O advogado dos Bianchi, Sérgio Tostes, disse, nesta quarta-feira (23), que não vai recorrer da decisão do STF. Segundo ele, a família decidiu dar prioridade ao bem estar e a uma transição suave da guarda da criança.

David Goldman se disse feliz com a decisão do STF, que suspendeu na terça a liminar que garantia a permanência do garoto no Brasil. A informação é de seu advogado, Ricardo Zamariola. Em entrevista à rede de TV americana NBC, o americano declarou que o Brasil "terá um futuro melhor honrando o império da lei”.

Por outro lado, a avó brasileira, Silvana Bianchi, afirmou em entrevista ao G1 que a ordem judicial atende a interesse político e econômico. "Estou chocada, triste, decepcionada e envergonhada."

Na terça, ela havia divulgado carta aberta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que o menino seja ouvido pela Justiça e reitera o desejo de que o neto permaneça no Brasil. "Tentar tirar uma criança de 9 anos do convívio da família com a qual vive há 5 anos ininterruptamente e especialmente de perto de sua irmã, Chiara, de 1 ano e 3 meses, que tem em Sean seu grande amparo, justamente na véspera do Natal, representa uma desumanidade", diz Silvana.

A guarda do menino era disputada pelo pai e pela família de sua mãe, a brasileira Bruna Bianchi, que morreu em 2008 durante o parto de sua filha com o advogado João Paulo Lins e Silva. Sean mora no país há quase 5 anos, quando veio dos EUA com a mãe.
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