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Sábado, 27 de julho de 2024

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Direitos humanos em Cuba pioraram em 2008, diz relatório dos EUA

A situação dos direitos humanos em Cuba piorou em 2008, anunciou nesta quarta-feira o departamento de Estado americano em seu relatório anual, que não vislumbra nenhuma mudança positiva após a transferência formal de poder de Fidel Castro para seu irmão Raul, há um ano.


"Em Cuba, houve um aumento da supressão da liberdade de expressão e de reunião comparado ao ano anterior. A hostilidade dos dissidentes se intensificou, inclusive o linchamento de ativistas por responsáveis de segurança ou de grupos organizados pelo governo", afirma o relatório.

"O governo também aumentou o uso das detenções pontuais, para intimidar ativistas e impedi-los de se organizar", acrescentou o texto.

"Ao menos 219 prisioneiros políticos continuam detidos em 2008 em condições sórdidas e com perigos para suas vidas, inclusive linchamentos e a falta de tratamento médico", explicou o departamento de Estado.

Os cidadãos cubanos ainda não têm acesso livre à internet, embora o governo tenha permitido pela primeira vez que comprem computadores particulares, diz o texto.

Raúl Castro, no poder desde junho de 2006, assumiu formalmente o cargo de presidente deixado por seu irmão em 24 de fevereiro de 2008.

Ele deu sinais de querer retomar o diálogo com os Estados Unidos, e chegou a cumprimentar a chegada ao poder de Barack Obama.

Obama, por sua vez, anunciou que está disposto a suspender certas restrições que pesam sobre as viagens e os envios de remessas à ilha. Seu governo se recusou a entrar em polêmicas abertas com Cuba.
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