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Sábado, 27 de abril de 2024

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Canarana

Ladrões tinham informações sobre chegada de carro-forte

Os bandidos que roubaram o Banco do Brasil de Canarana (820 km de Cuiabá) nesta terça-feira, à tarde, possuíam informações privilegiadas. Eles sabiam que o carro-forte entregaria um carregamento de dinheiro por volta do meio-dia. O carro descarregou os malotes e, pouco antes das 14h, começou o assalto.



Sete homens fortemente armados com fuzis 556 chegaram atirando para o alto, na porta de vidro e no caixa eletrônico do banco. Três ladrões entraram na agência e outros quatro ficaram do lado de fora.

Os clientes do banco foram levados para fora da agência, onde foram colocados como escudo humano. Eram cerca de 30 reféns entre clientes e funcionários. A todo instante, bandidos realizavam disparos para o alto e em direção a veículos e estabelecimentos comerciais. Os reféns ficavam com as mãos na cabeça.

Dentro da agência, os bandidos obrigaram uma funcionária a abrir as máquinas de caixa eletrônico e outro foi com o tesoureiro da unidade até o cofre, de onde retiraram o dinheiro. Eles ainda pegaram dinheiro e joias dos clientes do banco. Antes de fugir, os assaltantes levaram o equipamento de gravação de imagens.

Conforme o escrivão da Polícia Civil Eder Pereira de Carvalho, os nove reféns foram liberados próximos à ponte do Rio Sete de Setembro, a cerca de 20 km da cidade, onde também foi queimado o veículo Corolla prata usado na fuga. O carro foi atravessado na ponte para dificultar a perseguição. Os bandidos seguiram em uma camionete Hilux verde, tomada de assalto na cidade, e numa outra, possivelmente uma S-10, ainda não identificada.

Daquele ponto os bandidos fugiram em direção à comunidade de Culuene, localizada às margens do rio que leva o mesmo nome. A região dá acesso aos municípios de Água Boa, Paranatinga, Primavera do Leste e Sinop. Um dos reféns disse que os bandidos estavam todos sujos, provavelmente por estarem escondidos na mata.

Uma informação extraoficial aponta que eles queimaram um caminhão em cima da ponte sobre o Rio Vanick, entre o Garapu e Culuene, duas localidades de Canarana. Eles não teriam passado pelo Culuene em direção a Paranatinga, o que leva a crer que teriam entrado na mata. A rodovia que liga Canarana a Paranatinga é a MT–020, e tem 270 quilômetros de extensão.

Policiais militares de pelo menos três municípios e de Cuiabá já estão no local. O Batalhão de Operações Especiais da PM e o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil também já se deslocaram para a região. Duas equipes da Gerência de Repressão a Sequestro e Investigações Especiais (GRSIE), de Cuiabá, vão ajudar nas investigações. Uma das equipes se deslocou na tarde de terça-feira (5) de avião e outra segue por terra.

Ouça relato de uma das vítimas do assalto.

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