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Domingo, 28 de julho de 2024

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Ministério Público de Zurique confirma que brasileira mentiu sobre gravidez e agressões

O Ministério Público de Zurique confirmou nesta quinta-feira que a brasileira Paula Oliveira, 26, mentiu a respeito das agressões que sofreu e que também estaria grávida. O depoimento foi colhido no dia 13 deste mês.


A brasileira passou oficialmente a ser considerada suspeita na quarta-feira (18). O Ministério Público de Zurique abriu um processo penal contra ela por falsa denúncia, depois que exames mostraram que Paula não estava grávida no momento da suposta agressão sofrida na semana passada, como ela tinha declarado às autoridades. Com a decisão, Paula não poderá deixar o país até o fim das investigações.

À Folha Online o promotor Marcel Frei disse nesta semana que a brasileira pode ficar presa por até três anos ou pagar uma multa, se for considerada culpada pela Justiça suíça de ter induzido a autoridade judiciária ao erro. O Tribunal de Zurique já atribuiu um advogado à defesa da brasileira.

O advogado de defesa de Paula Oliveira afirmou ontem que está discutindo de duas a três estratégias para defendê-la, entre elas a de usar o fato de ela sofrer de lúpus como atenuante por seu comportamento.

Ferida

Paula disse que estava grávida de três meses de gêmeas e que, devido a agressões sofridas no último dia 9, sofreu aborto no banheiro de uma estação de metrô nos arredores de Zurique. Segundo ela, o ataque ocorrera enquanto falava ao telefone com a mãe, em português.

Logo após a agressão, a brasileira tirou várias fotos dos locais do corpo que teriam sido alvo dos criminosos e onde foram escrito, com estiletes, os símbolos do partido ultranacionalista SVP (Partido do Povo Suíço).

Dias após a divulgação do caso, a polícia descartou que Paula estivesse grávida e sugeriu que ela tivesse praticado automutilação.

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