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Sábado, 27 de abril de 2024

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UE buscará norma comum para uso de scanners corporais

A União Europeia (UE) terá normas harmonizadas para o uso de scanners corporais nos aeroportos, embora por enquanto os países continuem divididos sobre o assunto.


O comitê europeu de segurança aérea, que reúne especialistas dos 27 países da UE, analisou hoje em Bruxelas a tentativa de atentado ocorrida no último dia 25 em um voo entre Amsterdã e Detroit (Estados Unidos) e defendeu tratar o uso dos polêmicos scanners de forma conjunta, informou a Comissão Europeia (órgão executivo da UE) em comunicado.

O comissário de Transportes da UE, Antonio Tajani, anunciou hoje que a organização proporá uma nova normativa comunitária para a implantação desses sistemas.

Enquanto isso, os Estados-membros, que junto ao Parlamento Europeu terão a última palavra sobre essas regras, ainda não entraram em acordo sobre o assunto, mas em princípio a maioria seria favorável a sua implantação, explicaram à Agência Efe fontes diplomáticas.

Até agora, Reino Unido, Holanda e Itália já anunciaram que se unirão aos EUA e que começarão a instalar scanners corporais em seus aeroportos.

O Governo francês informou ontem que começará a testar o equipamento em certos aeroportos "no menor prazo possível", com vistas a sua adoção definitiva.

Enquanto isso, países como a Bélgica se mostram reticentes e outros não expressaram publicamente sua opinião.

A Espanha, que preside a UE neste semestre, tomará as medidas que considerar como oportunas "assim que houver uma decisão europeia" a respeito, disse hoje o ministro de Assuntos Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos.

Atualmente, o uso dos scanners corporais fica a cargo de cada país. A UE retirou em novembro de 2008 uma proposta para harmonizar a utilização desses equipamentos.

À época, o Parlamento Europeu manifestou publicamente sua preocupação com o uso dos scanners, ao considerar que poderiam atentar contra os direitos fundamentais dos viajantes.

Em seu encontro de hoje, os especialistas da UE analisaram todo o pacote de medidas de segurança extraordinárias iniciadas pelos EUA por causa da tentativa de atentado no voo para Detroit.

Segundo fontes diplomáticas, "em geral, se considera que as medidas não deveriam ser permanentes".

A Comissão Europeia deve apresentar amanhã aos embaixadores dos países-membros da UE na organização um relatório do que foi debatido hoje em Bruxelas sobre o tema.

O comitê de segurança aérea da UE voltará a se reunir nos próximos dias 20 e 21.
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