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Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Turismo

Carlyle anuncia compra de 63,6% da operadora de viagens CVC

O grupo norte-americano Carlyle anunciou nesta quinta-feira (7) a compra de 63,6% da CVC, maior operadora de viagens da América Latina. O negócio marca o primeiro investimento da companhia no Brasil. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.


O fundador da CVC, Guilherme Paulus, continuará como presidente do Conselho de Administração da empresa e com participação no restante do capital da operadora de viagens, conforme comunicado à imprensa. Segundo informações da empresa, no primeiro momento nada muda para o consumidor, pois a operação continua no mesmo modelo.

Em meados de dezembro, uma fonte disse à Reuters que o Carlyle deveria pagar cerca de US$ 250 milhões por uma fatia ao redor de 60% na CVC. As outras empresas controladas por Paulus (a companhia aérea WebJet e a GJP Hotéis e Resorts) não fazem parte da transação com o Carlyle.

Conforme comunicado do Carlyle Group, a CVC "vem se beneficiando do rápido crescimento da classe média brasileira, que ganhou mais de 25 milhões de novos consumidores nos últimos cinco anos". "A empresa está muito bem posicionada para vender pacotes turísticos a estes consumidores, devido a seus preços acessíveis e às condições favoráveis de pagamento", ressaltou a nota.


Perfil da CVC

A CVC foi fundada em 1972. A empresa monta pacotes turísticos vendidos a mais de 2 milhões de passageiros anualmente, para destinos nacionais e internacionais. São 8 mil agências de viagens independentes credenciadas e 400 lojas exclusivas no Brasil, a maioria operada por representantes.

O início da operação da CVC, há 37 anos, se deu pelo turismo rodoviário. Paulus procurou as empresas do setor metalúrgico do ABC Paulista para oferecer opções de viagens de um dia, fim de semana e feriado prolongado aos departamentos de recursos humanos e às associações de funcionários. "O transporte aéreo era realmente muito caro, você não tinha ainda rotas turísticas, tinha mais rotas comerciais."

Era de ônibus que a CVC levava esses funcionários para destinos como Campos do Jordão e Guarujá, em São Paulo; e, no caso de viagens mais longas, para Rio de Janeiro e Poços de Caldas (MG). Aos poucos os destinos foram se prolongando, até incluírem as férias desses trabalhadores. "[Fomos] praticamente educando as pessoas a fazer turismo."
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