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Sábado, 27 de abril de 2024

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Com grife Spielberg, história de Sherlock Holmes virou clássico dos anos 80

Foto: Reprodução

Com grife Spielberg, história de Sherlock Holmes virou clássico dos anos 80
Desde sexta-feira (8) já é possível ver nos cinemas brasileiros “Sherlock Holmes”, novo filme de Guy Ritchie, que traz o famoso detetive britânico como protagonista. Vivido por Robert Downey Jr., o Holmes de agora enfrenta um momento de estagnação profissional depois de se tornar celebridade nacional por solucionar os mais grandiosos mistérios. Seu parceiro, John Watson, é interpretado por Jude Law, e os dois mantêm uma relação de dependência mútua.


Solitário, Holmes vive trancafiado em sua casa, fazendo experimentos e testando-os no próprio cachorro. Seu passatempo é a luta livre, e parece ter absorvido o ar levemente “trash”, sedutor e irônico do ator que o leva à vida. Já Watson, bom moço e prestes a se casar, não consegue evitar o sentimento de idolatria que tem com relação ao amigo. E embora queira levar uma vida mais ortodoxa e bem comportada, acaba sempre embarcando nas enrascadas para as quais o amigo o arrasta.

Mas o que aconteceria se Sherlock Holmes e seu caro Watson tivessem se conhecido muito antes, durante a adolescência, ainda no colégio? Essa é a proposta de “O enigma da pirâmide” (título original “Young Sherlock Holmes” ou “o jovem Sherlock Holmes”), filme lançado em 1985, com a grife Steven Spielberg, e que se tornou um dos clássicos daquela época –hoje referência pop PARA qualquer um com mais de 30 anos.

Reprisado diversas vezes na TV (onde fez sua fama, já que não foi fenômeno de bilheteria), “O enigma da pirâmide” virou o grande responsável por apresentar os personagens de Sir Arthur Conan Doyle a muitas crianças, fazendo com que elas descobrissem os livros com as histórias originais de Holmes. Sim, porque o filme, apesar de trazer Holmes e Watson como protagonistas, não foi baseado em nenhuma das histórias de Conan Doyle.

O roteiro foi criado por Chris Columbus, que os mais jovens devem conhecer como diretor de dois longas da franquia “Harry Potter”, mas que criou outras histórias célebres dos anos 80, como “Gremlins” e “Goonies”, além de ter dirigido os dois primeiros “Esqueceram de mim”.

“O enigma da pirâmide” é uma reunião de alguns dos profissionais mais renomados do cinema atual, que tinham a intenção de prestar uma homenagem a Conan Doyle e a seus célebres personagens. A direção é de Barry Levinson, que assinou também “Rain man” e “Assédio sexual”, entre outros.

Os efeitos especiais, que renderam ao longa uma indicação ao Oscar, foram feitos em associação com a empresa de George Lucas. Tudo sob a marca “Steven Spielberg apresenta”, já que o filme foi feito pela Amblin Entertainment (produtora do cineasta) em parceria com a Paramount.

A história, narrada por Watson (Alan Cox), começa com a chegada do jovem aspirante a médico na Londres vitoriana. Ele passa a estudar na mesma escola em que Sherlock Holmes (Nicholas Rowe), já dá seus primeiros passos rumo ao mito que se tornaria mais tarde. Espadachim exemplar, excelente estudante e atento o suficiente para fazer suas primeiras deduções, o menino é considerado um prodígio pelos amigos, que o perseguem em suas aventuras escola adentro.

O sentimento de admiração de Watson por Holmes é o mesmo que Ritchie faz questão de retratar em seu longa, talvez um pouco mais acentuado por se tratar de adolescência. Mas enquanto o cineasta inglês descarta algumas das marcas registradas do detetive, como seu cachimbo e o chapéu, “O enigma da pirâmide” cria fábulas para marcar a origem dos objetos na vida de Holmes. E um de seus maiores méritos: recria uma Londres escura, empoeirada, macabra e ao mesmo tempo charmosa, perfeita para a história de suspense, misticismo e mistério que, com tanto charme e certa inocência, conquistou uma legião de fãs.
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