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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Israel diz que não troca "ícones terroristas" por soldado sequestrado

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou neste domingo perante um grupo de deputados de seu partido, o Likud, que não soltará "ícones terroristas" para conseguir a libertação do soldado Gilad Shalit, sequestrado em Gaza.


"Não temos a intenção de libertar os grandes terroristas", disse Netanyahu, jogando um balde água fria sobre a possibilidade de uma troca com o grupo radiacal islâmico Hamas, que governa Gaza desde 2007 e mantém cativo o militar israelense há quase quatro anos.

Até dezembro passado, as negociações entre as duas partes avançaram com a ajuda de um mediador alemão, e se acreditava que a troca de Shalit por 1.000 palestinos presos em Israel era iminente.

No entanto, nas últimas três semanas parece que o acordo está mais distantes, entre outras razões por Israel se opor a deixar em liberdade presos palestinos de destaque, como o líder do braço armado do Fatah na Cisjordânia, Marwan Barghouti, e o líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Ahmed Saadat.

Para Netanyahu, se trata de "ícones do terrorismo" que Israel não pode deixar em liberdade.

Outro obstáculo parece ser a exigência de Israel de que um grupo dos eventuais libertados, os mais violentos e que foram condenados por dezenas de casos de assassinato de civis em atentados suicidas, sejam deportados a Gaza ou ao exterior.

"É preciso evitar o retorno de terroristas ao território da Judéia e da Samaria", afirmou o primeiro-ministro israelense se referindo à Cisjordânia por seu nome bíblico.

A falta de avanços nas negociações se traduziu hoje em uma severa crítica do Hamas ao mediador alemão, Gerhard Conrad.
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