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Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Governo realiza monitoramento de casos de gripe suína em aldeias do Amazonas

Relatório apresentado pela equipe médica destacada pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para analisar a evolução dos casos de influenza A (H1N1) - gripe suína nas aldeias indígenas Yanomami, localizadas na região do município de Santa Isabel do Rio Negro (AM), revela que apesar do aumento de casos de síndrome gripal, não há registro de novos casos nem de mortes.


Este ano, dois homens adultos da mesma aldeia tiveram diagnóstico positivo para a doença. Um menino de 10 anos passou por exame laboratorial e aguarda o resultado da análise, previsto para ser apresentado nos próximos dias. O garoto pertence a uma comunidade distante 100 quilômetros de Santa Isabel do Rio Negro.

A equipe da FVS e da Funasa esteve na região no fim da semana passada e também realizou avaliação do estado de saúde dos indígenas que vivem nessa área. O grupo também orientou as comunidades sobre o tratamento e a prevenção da doença. A equipe realizou coleta de material entre os residentes nas aldeias que foi enviado ao Instituto Evandro Chagas. Os resultados ainda não foram divulgados.

Na avaliação dos profissionais de Saúde que estiveram na sede do município de Santa Isabel e nas aldeias de áreas próximas, há duas possibilidades para justificar a entrada do vírus transmissor da gripe suína na área habitada pelos indígenas.

A primeira delas refere-se ao fato de que os dois homens contaminados integraram, em novembro passado, um grupo de 30 indígenas que estiveram na sede do município para participar de treinamento oferecido pela Funasa. Eles podem ter contraído a doença durante esse período. Outra hipótese é a contaminação pelos próprios indígenas que costumam transitar na região, inclusive pela fronteira com a Venezuela, onde também vivem indígenas da etnia Yanomami. O país vizinho teve em 2009 um surto da doença e registrou, inclusive, mortes entre indígenas.

Segundo a Funasa, aproximadamente 18 mil Yanomami vivem na área compreendida pela região de fronteira da Venezuela com o Brasil, passando pelo oeste de Roraima e noroeste do Amazonas.

Cerca de 6,6 mil estão no Brasil. Eles estão distribuídos, no território amazonense, pelos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos. Só em Santa Isabel vivem cerca de 1,6 mil Yanomami em nove aldeias. A área indígena dos Yanomami demarcada em território brasileiro é superior a 9,4 milhões de hectares.
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