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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Copa 2014

Maggi adverte

Questões políticas não podem influenciar na realização da Copa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira, em Brasília, a liberação de R$ 9 bilhões de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para obras de infraestrutura e mobilidade urbana nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Falando em nome dos governadores e num tom político, o governador Blairo Maggi enfatizou que as questões políticas não podem influenciar a realização da Copa de 2014.


“No meu estado, o prefeito da capital é oposição ao meu governo”, destacou. “Mas as questões políticas não podem influenciar na realização da Copa”. Por isso, segundo ele, Mato Grosso optou por criar a Agência da Copa (Agecopa), com representantes do governo e da oposição.

O discurso foi feito durante a solenidade de assinatura do convênio da Matriz de Responsabilidades dos governos federal, estaduais e prefeituras, ocorrida no Palácio Itamaraty, no final da tarde de hoje.

Os recursos serão financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF). Os estados que contratarem o empréstimo entrarão com 5% de contrapartida. Desse total, Mato Grosso vai financiar R$ 450 milhões de obras em Cuiabá e Várzea Grande (ver matéria).

Maggi destacou ainda que a realização da Copa do Mundo 2014 no Brasil “é a oportunidade do país mostrar que não é só o eixo Rio-São Paulo, que todo mundo conhece”. “Este é o momento de apresentarmos o que temos de melhor, que somos um país rico e seguro”, completou. “Tenho certeza que os governadores e prefeitos farão tudo para cumprir esta tarefa”.

Antes de iniciar seu discurso, o presidente Lula pediu um minuto de silêncio pelas mortes nas tragédias do final do ano em Angra dos Reis e no terremoto no Haiti, na terça-feira, em que faleceram militares em missão de paz e a presidente da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

Sobre a Copa, Lula pediu agilidade dos órgãos executores e fiscalizadores para as obras de infraestrutura e mobilidade urbana nas 12 cidades-sede. “Não dêem o tratamento como se estivéssemos na normalidade”, disse.

“Tem que ter um tratamento especial sem abrir mão das exigências legais: a Copa não significa ilegalidade e, sim, agilidade”, afirmou, citando as fiscalizações ambientais e dos tribunais de contas.

Lula não perdeu a oportunidade de fazer piada. “Não vamos realizar apenas uma Copa. Mas fazer a melhor Copa de todos os tempos, sem o fiasco da Copa de 50”, disse, lembrando a derrota do Brasil para o Uruguai, na final da competição que inaugurou o Maracanã naquele ano.
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