O Haiti não sai do lugar faz pelo menos 30 anos. Pode-se dizer que nem é um resultado ruim para um país que passou a maior parte de sua história em decadência, degradação e selvageria política. A economia haitiana cresceu apenas 5% desde 1990, contra 82% do crescimento de América Latina e Caribe. Lá a expectativa de vida ao nascer é de 60 anos. A mortalidade infantil é de 60 por mil nascidos vivos, três ou quatro vezes maior que a brasileira. Mais de um quarto das importações é comida. Diante dessas informações, a tragédia natural que ocorreu no Haiti deve estimular, na verdade, reflexão e debate sobre a ordem social e econômica mundial. Se o homem é o lobo do homem, quem é o cordeiro do dinheiro?
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