O presidente Lula, o ministro do Esporte e os representantes das 12 cidades-sede assinaram um acordo na última quarta-feira de cooperação para a Copa do Mundo de 2014. O PAC da Copa prevê investimentos em transportes, hotéis e estádios. As obras de mobilidade urbana terão o maior orçamento, R$ 11,48 bilhões. Deste total, R$ 7,68 bilhões virão do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e o restante, de estados e municípios.

O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, falou da importância de definir a repartição de responsabilidades na preparação da cidade, mas salientou que essas devem ser iguais para todos os municípios que sediarão o Mundial. De acordo com ele, a prefeitura irá assumir a responsabilidade de capacidade de endividamento e os pagamentos se houver igualdade de tratamento com todas as cidades. “Iremos assumir nossa parte se assim for, a prefeitura possui saúde financeira, mas não gostaríamos de deixar uma herança pesada para os cofres públicos", afirmou. Fogaça salientou ainda que o maior evento esportivo do planeta atrairá novos investimentos para Porto Alegre, qualificando ainda mais a capital gaúcha.

O vice-prefeito e secretário da Copa, José Fortunati, destacou a continuidade dos esforços para a preparação da cidade a partir do termo que garante financiamento para estádios e mobilidade urbana. “Mas estamos nos empenhando diariamente para avançarmos em outras áreas", disse Fortunati. Na capital federal, a comitiva gaúcha participou de uma reunião no Ministério da Saúde para tratar da reforma do Hospital de Pronto Socorro.

Além dos acordos gerais de responsabilidade, o termo de compromisso também aponta as obras de preparação nas áreas de mobilidade urbana e estádios. Das sete ações previstas, seis ficarão a cargo da prefeitura, envolvendo R$ 368,6 milhões e uma do Sport Club Internacional, de R$ 130 milhões, contando com financiamentos do BNDES e da Caixa Econômica Federal.