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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Suplicy nega resistência do PT e mantém seu nome na disputa ao governo de SP

Em meio à pressão da cúpula petista para que retire sua pré-candidatura ao governo de São Paulo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse nesta sexta-feira que mantém sua disposição em disputar o governo estadual nas eleições de outubro. Suplicy deu início a uma corrida no Estado em busca de apoio de petistas à sua candidatura e negou que o PT tenha resistências ao seu nome.


"Não é verdade que pessoas do PT não me levam em conta. Pode ser que um ou outro tenha essa opinião, mas não é verdade", afirmou.

Suplicy negou que tenha sido pressionado pela cúpula do partido a desistir da pré-candidatura, embora nos bastidores petistas tenham admitido que o seu nome não deve emplacar na corrida pelo governo de São Paulo.

Questionado sobre os movimentos da legenda para lançar o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao Palácio dos Bandeirantes, Suplicy disse que o parlamentar ontem negou publicamente sua intenção de entrar na disputa.

"Ontem eu telefonei para o Mercadante, que estava em um evento em Taubaté. Ele reafirmou em público, e, em entrevistas, que é candidato ao Senado", afirmou.

Suplicy deu início à coleta de assinaturas de petistas favoráveis à sua candidatura. O senador disse que, pelo estatuto do PT em São Paulo, só serão aceitas as pré-candidaturas de quem tiver o apoio de pelo menos 1% dos filiados.

"Espero que até o final de janeiro eu tenha as 3.000 assinaturas necessárias. Aí é preciso ver os demais pré-candidatos. Por tudo o que eu tenho ouvido, dá trabalho colher [as assinaturas], mas acho que é perfeitamente viável e eu vou conseguir", afirmou.

O senador admitiu que o PT pode optar pela candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo de São Paulo, mas disse acreditar no lançamento de candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes.

Suplicy disse que tem o apoio de prefeitos que não são do PT, entre eles o vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Frank Aguiar.

"Ele me disse que, se eu for o candidato, ele estará de acordo que o PTB me apoie, ainda que o PTB tenha entendimento com o governador [José] Serra [do PSDB]. Dos 62 prefeitos com quem já falei, todos sem exceção acharam a minha candidatura positiva", afirmou.

Negociações

Segundo o "Painel" da Folha, Mercadante respondeu à pressão do grupo ligado à ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que colocou na praça a versão de que o nome dele é o melhor para disputar o governo.

"Vou de senador. Não quero reabrir essa discussão", disse ao "Painel". O senador alega à direção do PT que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), se eleita, não teria a habilidade de Lula e precisaria de uma bancada articulada na Casa.
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