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catástrofe

Militar de Cuiabá permanece no Haiti para auxiliar na reconstrução do país

15 Jan 2010 - 18:30

Da Redação - Jardel Arruda e Sabrina Gahyva

O capitão do 9° Batalhão de Engenharia e Construção de Cuiabá, Flávio Ávila, vai continuar no Haiti além da data inicialmente prevista para volta. Ele deverá prestar auxílio nas atividades de recuperação do país, que foi atingido por um devastador terremoto de sete graus de magnitude da escala Richter, na terça-feira (12), e cujo epicentro foi a capital do país caribenho, Porto Príncipe.


“Ele permanece no Haiti e não há previsão de retorno”, informou ao Olhar Direto o comandante do 9º BEC, coronel Fernando Miranda. De acordo com ele, Flávio deveria retornar ao Brasil no dia 19 de janeiro, após passar sete meses no Haiti, onde acompanha e fiscaliza obras realizadas pelo Exército naquele país.

Na manhã de sexta (15), desembarcaram no Brasil 16 militares que se feriram durante o terremoto. Eles passarão por um período de observação, no qual serão realizados exames para verificar possíveis traumas cranianos e contaminação por doenças contagiosas. As informações dão conta de que o estado geral deles é bom, mas são relatadas várias fraturas e escoriações.

O Flávio Ávila manteve o primeiro contato após a catástrofe na manhã de quarta-feira (13), após um dia inteiro sem enviar quaisquer informações. Em e-mail enviado ao comandante do 9º BEC, ainda na noite de quarta, ele afirmou que a situação no país de América Central é “difícil e delicada”. Atualmente ele é o único militar da jurisdição regional no Haiti. Entretanto, o Comando de Mato Grosso já enviou 75 militares para lá.

A família do capitão está de férias em Minas Gerais. Por meio do 9º BEC, mostraram-se tranquilos, mas preferem não falar com a imprensa.

O Comando do Exército confirmou, até o momento, a morte de 14 militares brasileiros, embora já se fale de 15 vítimas. Os corpos devem ser trasladados ao Brasil neste fim de semana, informou o Ministério de Relações Exteriores brasileiro.

Segundo o comunicado oficial, os mortos da tragédia são: Bruno Ribeiro Mário (1º tenente); Davi Ramos de Lima (2º sargento); Leonardo de Castro Carvalho (2º sargento); Rodrigo de Souza Lima (3º sargento); Douglas Pedrotti Neckel (cabo); Washington Luis de Souza Seraphin (cabo); Tiago Anaya Detimermani (soldado); Antonio José Anacleto (soldado); Felipe Gonçalves Julio (soldado); Rodrigo de Souza Lima (soldado); Emílio Carlos Torres dos Santos (coronel); Ari Dirceu Fernandes Júnior (cabo); Kleber da Silva Santos (soldado); Raniel Batista de Camargos (subtenente).

Outros quatro militares ainda estão desaparecidos: João Eliseu Souza Zanin (coronel); Marcus Vinicius Macedo Cysneiros (tenente-coronel); Francisco Adolfo Vianna Martins Filho (major) e Márcio Guimarães Martins (major). As buscas continuam.

Há cerca de 1.310 brasileiros no Haiti, dos quais cerca de 50 são civis. O Brasil tem 1.266 militares na missão de paz da ONU, Minustah (missão de estabilização da ONU liderada pelo Brasil), enviada ao país depois de uma sangrenta rebelião, em 2004, que sucedeu décadas de violência e pobreza.

Atualizada às 23h20

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