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Domingo, 28 de abril de 2024

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PR: telão em praça transmite missa em homenagem a Zilda Arns

A grande presença de público no velório da fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, em Curitiba (PR), fez com que a família dela alterasse a programação da missa de corpo presente, marcada para as 14h deste sábado, como última homenagem à medica sanitarista que morreu no terremoto da última terça-feira, no Haiti. Temendo não poder receber todos os visitantes na sala onde está sendo realizado o velório, o cerimonial organizou um palco com telão na praça Nossa Senhora do Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, para retransmitir a missa ao público.


Assim, na sala do Palácio das Araucárias, onde está, desde ontem, o corpo de Zilda Arns, ficarão apenas os parentes, amigos próximos e autoridades convidadas, enquanto um outro grupo de parentes e 150 padres ficarão no palco montado na praça para a celebração da missa com o grande público.

Despedida
Após a missa, o corpo de Zilda Arns será colocado em um caminhão do Corpo de Bombeiros e seguirá, em cortejo, até o cemitério Água Verde, onde será sepultado por volta das 16h. Ontem, cerca de 5 mil pessoas passaram pelo velório no Palácio das Araucárias.

Por volta das 11h, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner passou no Palácio para despedir-se de Zilda Arns. "É o maior exemplo de solidariedade que alguém pode dar. Ela criou uma rede que salvou milhares de crianças. É um trabalho que vai continuar com ainda mais força", disse o político.

Terremoto
Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. Estimativas mais recentes do governo haitiano falam em mais de 200 mil mortos e 50 mil corpos já enterrados. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.


Morte de brasileiros
A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, e militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto no Haiti.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e comandantes do Exército chegaram na noite de quarta-feira à base brasileira no país para liderar os trabalhos do contingente militar brasileiro no Haiti. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil anunciou que o país enviará até US$ 15 milhões para ajudar a reconstruir o país. Além dos recursos financeiros, o Brasil doará 28 t de alimentos e água para a população do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou oito aeronaves de transporte para ajudar as vítimas.

O Brasil no Haiti
O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.

A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.

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