O Comando do Exército confirmou neste domingo (17) a morte do 17º brasileiro no Haiti. O Major Francisco Adolfo Vianna Martins Filhos estava desaparecido desde a última terça-feira, quando um forte terremoto devastou a capital do país, Porto Príncipe.
Martins Filho trabalhava no Estado Maior do Exército, no Departamento-Geral do Pessoal, em Brasília. Ele estava no país caribenho na condição de Observador Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a Minustah, comandada pelo Brasil.
Até agora, as autoridades brasileiras confirmaram a morte de 15 militares, da médica sanitarista Zilda Arns e do diplomata Luiz Carlos da Costa, chefe-adjunto civil da Minustah, sendo o segundo homem da ONU no país.
Feridos permanecem internados
O Exército também deu informações sobre o estado de saúde dos 16 militares brasileiros que voltaram feridos ao Brasil após a tragédia.
Segundo a nota, "o quadro clínico de todos é bom e estável, alguns inclusive com condições de alta hospitalar" e que "nenhum militar necessitou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva [UTI]".
Os militares repatriados nesta semana permanecem hospitalizados no Hospital Geral de São Paulo e " maioria apresenta pequenas lesões sem gravidade (fraturas, entorses e escoriações)", diz a nota.
De acordo com o Exército, "todos permanecerão internados até o término do período de quarentena, para a realização dos exames complementares previstos para os militares que participam" de missões como a Minustah. A nota diz ainda que "todos estão recebendo cuidados de equipe multidisciplinar, visando um período de recuperação mais curto".
Três militares continuam desaparecidos
- Cel. José Eliseu Souza Zanin
- Tenente Cel. Marcus Vinícius Macedo Cysneiros, ambos do Gabinete do Comandante do Exército, em Brasília,DF
- Major Márcio Guimarães Martins, do Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, do Rio de Janeiro, RJ.