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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Unicef alerta sobre crianças sozinhas e não identificadas no Haiti

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez um alerta hoje sobre a situação de muitas crianças sobreviventes do terremoto no Haiti, cuja identificação é difícil pela falta de dados ou de familiares.

O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) fez um alerta hoje sobre a situação de muitas crianças sobreviventes do terremoto no Haiti, cuja identificação é difícil pela falta de dados ou de familiares.


Por meio de um comunicado emitido em Porto Príncipe, membros do Unicef relatam o caso uma menina de 2 anos e uma criança de 7 que estão em um dos hospitais da missão de paz da ONU, a Minustah, sem ferimentos graves, mas que não têm para onde ir. A menina sofre de paralisia cerebral e chegou ao hospital desidratada e em estado de choque.

"Ela está na maca, chorando e sozinha, não tem ferimentos graves e poderia ir para casa, mas ninguém sabe como se chama nem por onde começar a procurar sua família. Só tem um papel a seus pés que diz 'menina'", contam os membros do Unicef.

No mesmo hospital está Sean, 7, que chegou gritando ao hospital com poucos arranhões e ficou 12 horas em posição fetal. Segundo o Unicef, as enfermeiras disseram que o garoto contou que seus pais estão mortos.

Os médicos não querem dar alta sem saber quem tomará conta deles, diz a organização humanitária, que está tentando montar dois refúgios para crianças como Sean e a "menina", nos quais possam ser atendidas enquanto suas famílias são procuradas. O Unicef destaca que pode haver centenas, possivelmente milhares, de crianças na mesma situação em Porto Príncipe, vagando pelas ruas ou hospitais --sem água, sem comida e sem proteção contra violência e abuso.

O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 (Brasília) do último dia 12 e teve epicentro a 15 km de Porto Príncipe. Segundo declarações à agência de notícias Efe, o primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, acredita que o número de mortos superará 100 mil.

O Exército brasileiro informou que pelo menos 16 militares do país que participavam da Minustah morreram em consequência do terremoto. A médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU no Haiti, também morreram no tremor.
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