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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Passa-repassa

Líder de Wilson na Câmara afirma que Eder mente e é “destemperado”

As trocas de farpas entre o secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, e o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) ficaram ainda mais intensas nesta terça-feira (19). Após o secretário ter afirmado que o tucano é um mau gestor e sem credibilidade, o vereador Paulo Borges, líder do prefeito na Câmara Municipal, declarou, por meio de nota, que Eder é um “destemperado”.


“O senhor Éder Moraes é mesmo um boquirroto destemperado e, por isso mesmo vive tropeçando na própria língua. Ele devia medir melhor as palavras que solta ao vento, apenas para aparecer na mídia, porque dessa forma não diria tanta besteira e não entraria tanto em contradição, dando informações falsas sobre a concessão de incentivos fiscais pelo Estado que são desmentidas pelos números oficiais do Tribunal de Contas”, reagiu Borges.

O vereador lembrou que enquanto o secretário afirma que o Estado concedeu “apenas” R$ 353,8 milhões de incentivos em forma de renúncia fiscal e mais R$ 276 milhões sob forma de desoneração, relatório do Tribunal de Contas afirma taxativamente que o Governo Maggi concedeu incentivos fiscais no ano de 2009 da ordem de R$ 1,5 bilhão. “Pelo jeito, o Éder está querendo desacreditar o Tribunal de Contas, que é uma instituição séria e não divulgaria números furados em seu relatório”.

Com ironia, Paulo Borges pontua que o secretário de Fazenda afirmou que o Estado perdeu aproximadamente R$ 2,2 bilhões com a desoneração de produtos agrícolas destinados à exportação proporcionada pela Lei Kandir, que beneficia grupos empresariais como o do governador Blairo Maggi. “O secretário de Fazenda está culpando o próprio patrão pela perda de arrecadação, pois um dos maiores beneficiários da desoneração é o Grupo Amaggi”, disse.

O líder do prefeito ainda cobrou do secretário de Fazenda, responsável pela execução da política fiscal do Governo do Estado, o não cumprimento de promessas de redução da carga tributária feitas durante a campanha eleitoral. “Cadê a promessa de reduzir a carga tributária da energia e da telefonia? Cadê a promessa de dividir a arrecadação do Fethab com os municípios?”, questionou, acrescentando ainda que “o Éder, que fala muito, anunciou a venda das dívidas do Estado como os ovos da galinha de ouro, mas acabou dando com os burros n’água, o povo continua a ver navios”.

Lembrando que o prefeito prometeu na campanha de 2004 não autorizar a volta dos radares e dos chamados “pardais” de volta e cumpriu a promessa, Paulo Borges recordou ainda que “o Éder foi o único secretário de Maggi que fez questão de visitar Wilson Santos no Palácio Alencastro e parabenizá-lo pela vitória em 2008”.

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