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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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sem esclarecimento

Suposto operador do mensalão do DEM fica calado em depoimento à PF

Foto: Reprodução

Suposto operador do mensalão do DEM fica calado em depoimento à PF
Apontado como um dos operadores do suposto esquema de propina do governo do Distrito Federal, o ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel se reservou ao direito de permanecer calado durante depoimento nesta quarta-feira à Polícia Federal. Nesta fase da investigação, segundo a PF, Maciel não seria obrigado a dar esclarecimentos. Ele deve ser convocado para um novo depoimento.


Maciel permaneceu no prédio da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal por 40 minutos. Maciel deixou o local por uma porta lateral sem falar com a imprensa. O ex-chefe da Casa Civil teria que explicar o funcionamento do esquema de arrecadação e pagamento de propina que envolve o governador José Roberto Arruda (sem partido), secretários de governo, deputados distritais e empresários.

Segundo o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, delator do esquema, Maciel --que também ocupou a Secretaria de Saúde do DF-- era um dos arrecadadores do suposto esquema.

Em uma das negociações, segundo o depoimento de Barbosa, um valor de R$ 178 mil foi dividido entre o governador, o vice Paulo Octávio, o assessor de imprensa, Omézio Pontes, e Maciel, ficando 10% restantes à espera de comando. O inquérito do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que investiga o esquema de corrupção tem centenas de diálogos gravados entre Maciel e Barbosa.

Silêncio

A estratégia adotada por Maciel de permanecer calado ou evitar dar esclarecimentos à Polícia Federal sobre o esquema de propina também tem sido seguida por outros investigados. O empresário Helio de Oliveira, dono de uma empresa de informática investigada, pediu nesta quarta-feira que seu depoimento fosse cancelado porque seu advogado não estava na cidade.

O policial aposentado Marcelo Toledo, outro acusado de ser arrecadador, conseguiu um habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) e permanecer calado durante depoimento ontem na PF.

O ex-chefe de gabinete de Arruda Fabio Simão solicitou ontem à PF a remarcação de seu depoimento porque sua defesa ainda não tinha tido acesso ao inquérito. Segundo o inquérito, há indícios da prática dos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, fraude de licitação e crime eleitoral.
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