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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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China desvincula Google de relações bilaterais com EUA

O Governo chinês desvinculou hoje a polêmica que mantém com a multinacional americana de internet Google das relações diplomáticas entre Pequim e Washington.

O Governo chinês desvinculou hoje a polêmica que mantém com a multinacional americana de internet Google das relações diplomáticas entre Pequim e Washington.


"O caso do Google não deve ser vinculado com as relações entre dois Governos e países. Se isso acontece, o tema é superestimado", assegurou em entrevista coletiva o vice-ministro de Assuntos Exteriores da China para a América do Norte e Oceania, He Yafei.

He também declarou que nas situações onde as empresas estrangeiras encontram dificuldades para suas operações na China, devem buscar a solução de acordo com as leis do país.

"O Governo chinês está disposto a ajudá-las a resolver os problemas pertinentes", afirmou.

As declarações do diplomata chinês chegam horas antes do discurso que deve proferir hoje em Washington a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em defesa da liberdade na internet.

Há pouco mais de uma semana, o Google ameaçou deixar de atuar no país asiático após achar que várias contas de e-mail de jornalistas, empresas e dissidentes políticos chineses tinham sido invadidas.

O Google decidiu rever sua estratégia na China, onde está presente há quatro anos, ao entender que não estão sendo cumpridos os objetivos estabelecidos no país e que o obrigaram a aceitar a censura governamental.

O Governo americano apoiou o procurador pedindo explicações e fazendo uma queixa formal ao regime comunista pelo assédio à internet, o qual Clinton disse que "gera sérias preocupações".

Na queixa, Washington mencionou o mal-estar causado pelo incidente e solicitou informações sobre a invasão de e-mails e uma explicação do Executivo chinês, assim como uma resposta à pergunta sobre o que pretende fazer a respeito da denúncia do Google.

O assunto ameaça somar-se à lista de tensões que mantêm abertas a primeira e a terceira potências econômicas mundiais e que incluem temas como os direitos humanos, a situação do Tibete e Taiwan e a depreciação da moeda chinesa.
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