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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Brasil

Material usado em exame de bebês que passaram mal será analisado

Doze recém-nascidos que seriam submetidos ao "teste do olhinho" em um hospital de Vitória foram parar na UTI. Realizado nos primeiros dias de vida, esse exame já é rotina nas unidades de saúde do Espírito Santo. As autoridades de saúde querem saber o que deu errado.


Os pais dizem que as crianças chegaram bem, mas pioraram quando estavam sendo preparadas para o exame. "Ele ficou gelado, todo amarelo. Parece que ele estava com uma rigidez, com olhos secos. Entrei em desespero", disse Elaine Neves, mãe de um dos bebês.

O "teste do olhinho" serve para verificar problemas de visão nos recém-nascidos. Nas unidades de saúde de Vitória, o exame é feito usando primeiro um equipamento que projeta luz nos olhos. Quando há algum problema, o bebê é encaminhado para outros exames, onde são aplicados alguns colírios.

Mas, segundo as mães, no momento da consulta, as enfermeiras logo colocaram o colírio.

Depois que as crianças passaram mal, o exame foi suspenso no hospital. A direção afirma que o procedimento é realizado há mais de nove anos e nunca aconteceu nada parecido.

Além do material usado no exame, a conduta dos médicos também será investigada.

Um profissional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia afirma que o problema deve ter sido causado pelo uso do colírio. "Ou estava com uma concentração alta ou foi pingado muitas vezes", disse o médico Ubirajara Moulin.

Três bebês tiveram alta nesta terça-feira (26). Outros nove permanecem internados.
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