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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Em crise, empresa estuda vender ''Playboy'' americana

O presidente interino da empresa que edita a revista "Playboy" americana, Jerome Kern, afirmou nesta quarta-feira que considera vender ou mudar a "direção estratégica" da publicação, depois que Christie Hefner, filha do fundador, decidiu deixar o comando em dezembro passado.


"Sim, estamos abertos a discussões", disse Kern quando questionado sobre uma possível venda. A declaração foi feita em uma entrevista coletiva de imprensa ontem, em que Kern mostrou os resultados desanimadores da revista em 2008.

O prejuízo líquido foi de US$ 156,1 milhões (R$ 364,5 milhões) no ano passado, depois de um ganho líquido de US$ 4,9 milhões (R$ 11,4 milhões) em 2007.

O faturamento da companhia teve queda de 14%, caindo de US$ 339,8 milhões (R$ 793,5 milhões) em 2007 para US$ 292,1 milhões (R$ 682 milhões) em 2008. A companhia espera que o faturamento com publicidade ainda tenha um declínio de 27% no primeiro trimestre de 2009.

"Nossa performance financeira não reflete o potencial da 'Playboy'", disse Kern em um comunicado. "Nos últimos meses, a companhia acelerou o passo para redução de despesas de forma a alinhar nossa estrutura de custos às realidades atuais do mercado", completou.

Kern assumiu o comando da empresa em dezembro após a decisão de Christie Hefner, que recebeu US$ 2 milhões (R$ 4,6 milhões) ao deixar a presidência.

A companhia ainda espera pagar dívidas de US$ 5 milhões (R$ 11,6 milhões) durante o primeiro trimestre deste ano, além de US$ 9 milhões (R$ 21 milhões) pelo fechamento de escritórios em Nova York.

Além disso, foi anunciado que a publicação irá combinar suas versões online e impressa para reduzir custos. Em outubro, a companhia fechou o negócio de DVDs e eliminou 80 cargos.
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