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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Turismo

Ruínas de Angkor incentivam volta do turismo ao Camboja

Chegar ao aeroporto internacional de Siem Reap, uma das principais referências turísticas do Camboja, impressiona.


Não parece que estamos em um país pobre do Sudeste Asiático. Suas instalações são modernas, e a decoração é exótica.

E, logo na chegada, parece irresistível posar para foto ao lado de gigantesca escultura de elefante em estilo indiano antes de passar pela alfândega.

Mas é nesse ponto de controle que começamos a conhecer um dos problemas por que passa o país -hoje nos roteiros de viagem internacionais- para atrair mais turistas e divisas.
Não se impressione. Seu passaporte passará por uma dezena de funcionários até receber o adesivo com o visto de entrada. Foi a maneira achada pelas autoridades para diminuir um dos problemas que grassam no Camboja: a corrupção.

Em alguns guichês de controle há avisos: "Aqui não é necessário pagar nada". Antes, era comum funcionários inventarem taxas inexistentes e, mesmo hoje, quando o país faz esforços para fomentar e modernizar sua indústria turística, convém ficar de olhos abertos -e prestar atenção aos valores.

Do taxista ao bilheteiro do museu, do vendedor ao recepcionista do hotel, é comum errarem propositalmente o troco -sempre para menos- ou quererem cobrar a mais do turista.
Não se aborreça com tão pouco. Por conta das maravilhas do câmbio, tais tungadas são migalhas, de centavos.

Consciente de que tem muito a mostrar, o governo sinaliza abrir o Camboja, após período de fechamento na época da ditadura do Khmer Vermelho, nos anos 70. O turismo, de fato, gera divisas. E o Camboja, pródigo em paisagens e sítios arqueológicos, vale a visita.

Siem Reap oferece uma rica herança cultural dos Khmer.

Esse povo foi o primeiro da região a se constituir como reino centralizado, com vasto território e ideias políticas herdadas da Índia. Em seu auge, o reino dos Khmer chegou a dominar territórios que hoje são do Vietnã, Tailândia e sul do Laos.

Mas foi na região de Siem Reap que o reino viveu o auge, entre os séculos 8º e 13, com a construção de série de templos e palácios que se estendem por uma área de 3.000 km2.

Angkor Wat é o mais impressionante deles. Não é o único. O parque de Angkor é tão imenso e repleto de riquezas arqueológicas que merece ao menos três dias de visita. Isso se o turista for bom de caminhada. Caso contrário, é preciso uma semana de exploração. Como dizem os guias, ficar só um dia é "um crime". Após um estafante dia andando, o melhor programa para o final da tarde é uma relaxante sessão de massagem khmer. Provavelmente será a melhor massagem de sua vida.

A culinária khmer é outro atrativo local, com suas combinações com arroz -a base da alimentação cambojana- ou noodles. Não deixe de aproveitar para tomar drinques e coquetéis ocidentais, que saem muito baratos por aqui.

Phnom Penh, embora posta em segundo plano pelos turistas, oferece rico acervo de arte khmer no Museu Nacional, visita guiada ao Palácio Real -a monarquia foi restaurada em 1993-, além de variedade de bares e lojas tão empolgante quanto em Siem Reap.

E é lá que repousa a herança do Khmer Vermelho, uma das ditaduras mais sanguinárias do mundo. Se não tiver estômago suficiente, evite o museu Tuol Sleng e o Campo de Extermínio de Choeung Ek. Se for fascinado por história, é uma viagem.
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