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Sábado, 04 de maio de 2024

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Exército brasileiro envia mais 750 militares para missão no Haiti

O Exército informou neste domingo que o reforço de 750 militares brasileiros para integrarem a missão humanitária da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti --que foi devastado por um terremoto de magnitude 7 no início do mês-- deve desembarcar por lá até o início de março.


Segundo o comando do Exército, esses militares são do batalhão de infantaria e a maioria já esteve em outras missões no Haiti e vão atuar na distribuição de alimentos, nas ajudas às vítimas do terremoto e nas medidas de reconstrução do país caribenho.

A expectativa é de que outros 150 militares da polícia do Exército também sejam deslocados para o Haiti. Os outros 400 devem ficar de prontidão para seguirem ao Haiti se o governo brasileiro considerar a necessidade de um novo reforço de contingente.

Há duas semanas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade o envio de mais 3.500 militares e policiais que fazem parte da missão de estabilização que o organismo internacional mantém no Haiti.

A medida aprovada pela ONU prevê o envio de mais 2.000 soldados extras --que devem se juntar aos 7.000 soldados das tropas de paz já destacados no país-- e outros 1.500 policiais aos cerca de 2.100 homens da força policial internacional que já atuam no Haiti.

Tropas

O aumento das tropas brasileiras no Haiti faz parte do decreto aprovado na segunda-feira pelo Congresso autorizando o envio de mais 1.300 militares ao país.

A comissão representativa da Câmara e do Senado --convocada para votar em caráter emergencial o reforço de tropas para ajudar na reconstrução do país caribenho-- aprovou ontem mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o pedido para aumentar o contingente dos militares.

O Legislativo também aprovou voto de pesar pela morte de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, do chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa, e de 18 militares durante o terremoto que atingiu o Haiti no último dia 12.

Os parlamentares defenderam, em maioria, o envio de novos militares para ajudar o Haiti a se recuperar do terremoto que deixou mais de 150 mil mortos.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que o reforço das tropas no Haiti mostra a liderança do Brasil no comando das forças de paz das Nações Unidas no país.

"O Brasil tem que pagar o preço pela sua grandeza. O Brasil, sendo o maior país da América do Sul, pelo peso da sua grandeza, tem o custo e isso nós devemos pagar. Para as Forças Armadas é muito importante que tenhamos também participação internacional em favor da paz do mundo inteiro", afirmou.
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