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Sábado, 04 de maio de 2024

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Ford faz retoques leves no EcoSport de olho na próxima geração

Se você não conseguiu encontrar as sete diferenças, não se preocupe. As imagens dos EcoSport 2009 e 2011 são tão parecidas que poderiam estar em livros de passatempo de nível difícil.


E mais: quem não atentou para os detalhes ainda pode economizar R$ 5.000. É que há o modelo antigo nas revendas com um ótimo desconto.

A explicação para as alterações sutis é que a futura geração do EcoSport, em desenvolvimento no país, será lançada em 2012.

Por isso, a Ford gastou o mínimo possível nessa reestilização, que tem toques de Land Rover Freelander 2.

Além dos novos vincos, agora o capô do jipinho traz o escrito "EcoSport" em letrinhas. Também realça o estilo "aventureiro e robusto" uma espécie de para-choque de impulsão "fake" --no centro, há uma pintura cinza fosca.

Só a grade de três barras do Edge e o logotipo da Ford afastam o EcoSport do Freelander. Algumas linhas e a lanterna traseira já lembravam as do utilitário inglês e não mudaram.

Em 2007, a Ford já cogitava adotar as letrinhas no capô, conta Linus de Paoli, engenheiro da Ford. Mas o grupo vendeu a Land Rover em 2008 para a indiana Tata e nega uma relação íntima entre os modelos.

"As pessoas associam, mas o principal objetivo das mudanças é deixar o EcoSport mais sofisticado", afirma Paoli.

Há dois anos, na primeira reestilização, a marca também quis deixar o EcoSport mais requintado. Não adiantou muito.

Em vez de melhorarem os plásticos do interior para reduzir barulhos, espalharam borrachinhas nos cantos críticos.

Nesse modelo 2011, elas ainda estão lá. Há também rodas de 15 polegadas com acabamento escuro e novas barras no teto, como as do Edge.

Espelho meu

Mudaram também as faixas laterais e o tecido dos bancos, além dos faróis, agora escuros. Mesmo com os tropeços, a montadora vende 4.000 Eco-Sport por mês --e não deve ver as vendas caírem com o novo.

A seu favor tem a relação custo-benefício. Quase sem concorrentes, o EcoSport ainda é a melhor opção para quem não pode ter um utilitário nato.

O jipinho chega às concessionárias no próximo mês partindo de R$ 49,9 mil --preço exato do chinês Chery Tiggo. A versão mais vendida do Ford, a Freestyle 1.6 "flex" com ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico, custará R$ 57.190.

É cerca de R$ 10 mil a menos que um Hyundai Tucson, porém mais caro que os "aventureiros" Volkswagen CrossFox 1.6 (R$ 49.406), Fiat Palio Weekend Locker 1.8 (R$ 53.320) e Kia Soul 1.6 (R$ 55 mil), em configurações equivalentes.

Com freios ABS, airbag e bancos de couro, a versão Freestyle 1.6 fica R$ 3.000 mais cara. Se optar pelo motor 2.0, ela vai a R$ 59.480 e pode ter airbag, freios ABS e câmbio automático por mais R$ 1.430.

Sob o capô, o carro não mudou, e o teste Folha-Mauá revela que o EcoSport 2011 herda virtudes e defeitos do anterior.
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