O Parlamento sueco removeu o limite de tempo para abertura de processos por crimes graves, permitindo que o inquérito policial do assassinato do então primeiro-ministro Olof Palme, em 1986, prossiga indefinidamente.
Em uma votação unânime nesta quarta-feira o Riksdag removeu o limite de 25 anos em processos por homicídio e outros crimes graves, a partir de 1° de julho.
De acordo com a legislação anterior, o período de prescrição para as investigações acerca do assassinato não resolvido de Palme seria alcançado em fevereiro de 2011.
Palme, considerado o mais importante líder sueco do pós-guerra, foi morto a tiros em 1986, enquanto caminhava para casa, retornando de um cinema em Estocolmo, ao lado da mulher.
Um alcoólatra e viciado em drogas chamado Christer Pettersson foi julgado pelo assassinato em 1989, mas foi absolvido em uma corte de apelações, depois que a polícia não conseguiu produzir provas suficientes contra ele. Pettersson morreu em 2004.