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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Lupi diz que eleição será plebiscitária e que fica no governo até dezembro

O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse nesta sexta-feira que a eleição presidencial deste ano será plebiscitária entre os governos Lula e FHC. Presidente licenciado do PDT, que já anunciou apoio à pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), Lupi reafirmou que pretende ficar no governo até dezembro, e que, portanto, não vai se candidatar a qualquer cargo eletivo.

O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse nesta sexta-feira que a eleição presidencial deste ano será plebiscitária entre os governos Lula e FHC. Presidente licenciado do PDT, que já anunciou apoio à pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), Lupi reafirmou que pretende ficar no governo até dezembro, e que, portanto, não vai se candidatar a qualquer cargo eletivo.


"A ministra Dilma vai ser nossa candidata, e na minha opinião, essa eleição vai ser plebiscitária, já tenho falado isso há algum tempo. Vai ter que se julgar: quem é a favor do governo Lula, vota na Dilma. Quem for contra, vota no candidato da oposição", afirmou, durante o lançamento do PlanSeq (Plano Setorial de Qualificação Profissional do Carnaval), que vai oferecer 5.000 vagas para formação de mão de obra ligada às atividades do Carnaval, na Cidade do Samba, no Rio.

O PDT já definiu a data de sua convenção, acrescentou o ministro. Segundo ele, o apoio à Dilma será oficializado no dia 12 de junho, e o partido entrará "de corpo e alma" na campanha para eleger a petista.

Lupi preferiu não se envolver na questão sobre a possível desistência do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), para apoiar a candidata escolhida por Lula. Para o ministro, é um direito de Ciro manter sua candidatura e não fazer parte da base de apoio ao PT já no primeiro turno.

"Já fiz minha opção, mas não posso impor o direito que cada um tem de se colocar como candidato. Acho que o tempo vai ajudar, tem muita água para rolar nessa ponte. Até as convenções, muita coisa vai acontecer", afirmou.

Rio

Sobre as eleições no Rio de Janeiro, Lupi admitiu que o partido vive um dilema, já que tenta viabilizar uma candidatura própria, mas ao mesmo tempo, depende de alianças sólidas para que isso se estabeleça. A intenção do PDT é garantir um tempo mínimo significativo na propaganda de rádio e televisão para o deputado estadual Wagner Montes.

Carlos Lupi descartou se aliar ao deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), cuja aliança dará palanque a Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB), no Rio. Caso não lance candidatura própria, o PDT optará entre o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR), que darão apoio à Dilma.

"O Gabeira não tem condição, porque ele já representa um palanque adversário nosso, então temos que ter coerência. Se apoiamos nacionalmente, temos que estar no mesmo palanque".

O ministro disse que a escolha do partido, caso não lance candidatura própria, será baseada nas definições de compromissos políticos. Alfinetando Cabral, declarou querer "defesa do direito à vida nas comunidades, com uma polícia mais participativa e menos opressiva".

Sobre Garotinho, lembrou que saída do ex-governador do PDT dificulta uma aliança, mas que na política deve-se olhar sempre para frente.

"Há mais dificuldade com o Garotinho pela luta interna que teve com ele, mas na política quem olha para trás não avança, estou olhando para frente", disse.
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