Moradores de São Paulo que presenciarem árvores com risco de queda ou que caíram e não provocaram acidentes devem acionar a Defesa Civil Municipal (199) ou a subprefeitura mais próxima. O Corpo de Bombeiros (193) só deve ser acionado caso a queda de árvores tenha provocado ou possa provocar acidentes com vítimas. A orientação é da Secretaria Municipal de Segurança Urbana.

A secretaria informou que as quedas de árvores durante o verão são comuns na cidade. Além das fortes chuvas e ventos, plantio incorreto, cupins, fungos, corte de raízes e idade da árvore também são fatores de queda. Por volta das 16h, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 141 árvores que caíram desde segunda-feira (1º) e permaneciam ocupando vias da cidade.

A remoção de árvores pode ser feita apenas por pessoas autorizadas, como funcionários da prefeitura e bombeiros. A secretaria informa que a retirada não acontece apenas nos casos de risco de queda, mas também quando a vegetação prejudicar a sinalização de trânsito, atrapalhar o desenvolvimento de outras árvores, colocar em risco a fiação elétrica ou interferir de forma prejudicial no patrimônio público ou privado.

Chuva

A chuva em São Paulo nos primeiros quatro dias deste mês foi aproximadamente 61% da média histórica de fevereiro na cidade, segundo registros do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na estação do mirante de Santana (zona norte).

De acordo com o instituto, entre segunda (1º) e quinta-feira (4) choveu 145,6 mm (cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado), enquanto a média histórica para o mês é de 235,4 mm.