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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Greve já chega aos 15 dias e não há 'perspectivas'

Os cirurgiões dentistas que prestam serviço para a Prefeitura de Cuiabá, em greve há 15 dias, ainda não têm previsão de data para voltar aos trabalhos. O presidente do Sindicato dos Cirurgiões Dentistas de Mato Grosso (Sinodontomt), Gustavo Oliveira, define as negociações com o Município de “retrocesso”. “Desde 1995 não recebemos reajuste salarial. Estamos tentando encontrar uma saída como prefeito Wilson Santos (PSDB), mas ele se nega a conversar. A sensação é de que estamos sendo feitos de trouxas”, desabafou.


Os servidores reivindicam reposição salarial e incorporação de insalubridade. De acordo com os sindicalistas, a tentativa de negociação entre dentistas e Prefeitura se arrasta desde março do ano passado. “Não é novidade a insatisfação da categoria. Para se ter uma idéia, desde o começo de 2009 estamos tentando obter melhorias. O PCCV utilizado hoje para os médicos foi elaborado por nós. Mas mesmo assim não tivemos acesso aos benefícios. É um absurdo!”, indigna-se outro dentista, Ely Esteves.

A expectativa dos integrantes do movimento grevistas visitaram no meio da semana As negociações entre os cirurgiões dentistas grevistas de Cuiabá e a Prefeitura Municip al agora o “apoio” dos Legislativos Estadual e Municipal. Paralisados desde a segunda quinzena de janeiro, os servidores reivindicam reposição salarial e incorporação de insalubridade.

Conforme o presidente do sindicato da categoria, Gustavo Oliveira, as negociações com o prefeito Wilson Santos começaram em março do ano passado e até então
Gustavo explica que o salário base é de aproximadamente 8 salários mínimos mas o que se recebe em Cuiabá é o equivalente a um salário mínimo.

Outro dentista, Ely Esteves, ressaltou que o PCCV utilizado para os médicos da capital foi elaborado pelos dentistas. “Apresentamos o plano para o prefeito e ele foi implantado para os médicos não para nossa categoria”, lamenta.

O salário base dos cirurgiões é de R$ 842. Em Cuiabá, 132 são servidores estatutários municipais e outros 145 contratados. Eles pedem um piso de R$ 1,6 mil. Segundo o presidente do Sinodonto, o prefeito alega que o impacto na folha seria de R$ 3 milhões e que não tem condições de assegurar o valor neste momento.

Na oportunidade, representantes da categoria se reuniram com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), e os parlamentares Maksuês Leite (PP), Adalto de Freitas (PMDB) e Alexandre César (PT). “Essa Casa já conduziu muitas negociações. Acredito numa solução e estamos nos colocando a disposição como intermediários. Os profissionais de odontologia são mal remunerados, por isso estão desestimulados. Depois de passar anos no banco de uma faculdade, o profissional tem que se deparar com uma situação aonde chega a ganhar menos de dois salários. É inadmissível”, afirmou Riva.

Conforme exigência legal, os dentistas estão mantendo 30% dos servidores normalizados.


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