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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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Deputados do DF deixam para depois do Carnaval definição sobre comando da CPI

Os deputados distritais decidiram embarcar para o Carnaval sem eleger o novo presidente da CPI da Corrupção criada para investigar o esquema de corrupção que envolve o governador do Distrito Federal...

Os deputados distritais decidiram embarcar para o Carnaval sem eleger o novo presidente da CPI da Corrupção criada para investigar o esquema de corrupção que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Hoje, a CPI completa um mês de instalação sem ter avançado em nenhum ponto mesmo com as novas denúncias de tentativa de suborno de testemunha do esquema e grampos ilegais de parlamentares oposicionistas.


Os aliados do governador continuam com problemas para encontrar um governista que esteja disposto a assumir o comando das investigações e enfrentar o desgaste de atuar a favor de Arruda. A CPI ainda precisa preencher duas das cinco vagas. A volta de Paulo Roriz (DEM) para a Câmara e que adiou na terça-feira pela quarta vez a eleição do presidente não resolveu o impasse.

Paulo Roriz, que ocupava a Secretaria de Habitação, aceitou o convite para integrar a CPI, mas não quer a presidência. O posto também já teria sido rejeitado pelos deputados Cristiano Araujo (PTB) e Bispo Renato (PR). Uma alternativa seria colocar na presidência da CPI o deputado Batista das Cooperativas (PRP), atual vice-presidente. Batista é o relator dos processos de impeachment do governador na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), primeira instância a analisar os pedidos de afastamento.

Ontem, os integrantes da CPI receberam autorização para ter acesso à investigação feita pela Polícia Federal, durante a Operação Caixa de Pandora, que investiga o suposto esquema. A decisão é do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Fernando Gonçalves, que se reuniu ontem com os distritais.

Segundo o STJ, o acesso da parte sigilosa do inquérito depende do Ministério Público Federal, onde está a íntegra do inquérito. O ministro lembrou que já havia autorizado a qualquer pessoa o acesso do inquérito nas partes que não estão sob sigilo.
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