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Quarta-feira, 22 de maio de 2024

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Escrivão que matou investigador em SP não está arrependido, diz delegado

O escrivão que matou a tiros um investigador, na noite de terça-feira (16), após uma discussão banal em um bar, a cerca de 150 metros da delegacia onde os dois trabalhavam, na Zona Sul de São Paulo, não se arrependeu do crime.


Segundo o delegado-assistente Alfredo Pinto de Souza, do 100º Distrito Policial, no Jardim Herculano, o policial civil de 37 anos que matou o colega ainda afirmou que agiu em legítima defesa. A vítima, Coliston Araújo Toríbio, que comemorava o aniversário de 45 anos no dia em que foi morto, não estava armado e foi baleado no peito e na cabeça.

“Ele [escrivão] não se arrepende. Acha que fez a coisa certa ao atirar no colega [investigador]. Alegou que agiu em legítima defesa quando se entregou aqui na delegacia”, afirmou o delegado, nesta quarta-feira (17). Segundo Souza, o escrivão havia terminado o plantão, por volta das 20h, e o investigador estava de folga. "Os dois eram colegas, se davam bem. Ainda estamos tentando entender o por quê."

Como o caso envolveu dois policiais, o crime será investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. Logo após matar o investigador, o escrivão se apresentou ao DP onde trabalhava e se entregou. O escrivão irá responder pelo crime de homicídio e deverá ser expulso da polícia.

Francisco Carlos, de 46 anos, dono do bar onde o assassinato ocorreu, afirmou ao G1 que o escrivão aparentava estar embriagado e alterado. Segundo ele, o autor dos disparos sempre ficava nervoso quando ia bar beber.

“Quando vi, o escrivão e o investigador começaram a discutir por causa de uma brincadeira qualquer que um falou para o outro. Depois, o policial puxou a arma, apontou para o colega e atirou. Ainda disse para mim: ‘não precisa chamar a polícia que vou me entregar. Esse cara merecia morrer’”, disse Carlos. "O escrivão não podia beber. Virava outra pessoa, se tornava agressivo."

Toríbio será enterrado na tarde desta quarta. Ele tinha três filhos e era casado.

O G1 não conseguiu localizar advogados do escrivão.
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