Olhar Direto

Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Carros & Motos

Justiça e regulador de mercado reforçam 'cerco' a Toyota nos EUA

Um júri federal norte-americano enviou nesta segunda-feira (22) uma solicitação à montadora Toyota exigindo documentos sobre os defeitos técnicos que provocaram o recall de milhões de veículos no mundo. O anúncio partiu da própria montadora japonesa. A solicitação contempla "os documentos relativos ao sistema de freio e os problemas de funcionamento dos aceleradores", indicou a Toyota.


No sistema judiciário dos Estados Unidos, os grandes júris decidem se existem ou não provas suficientes para justificar uma acusação e a subsequente abertura de um processo. Essa comissão foi aberta no dia 8 de fevereiro pelo júri do distrito sul de Nova York, informou o grupo em um comunicado.

A Toyota anunciou também ter recebido um pedido parecido da Securities and Exchange Commission (SEC), o regulador da bolsa norte-americana, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira. O pedido da comissão está vinculado "aos problemas de funcionamento dos aceleradores e às práticas de divulgação das informações", acrescentou a nota. A SEC vai avaliar se os investidores foram lesados ou enganados de alguma maneira.

As falhas dos veículos estão no centro da crise após a onda de processos pela morte de 30 pessoas nos EUA, que podem estar relacionadas aos defeitos reconhecidos.

Congressistas atacam

Em outra frente, congressistas prometeram questionar os executivos da companhia sobre memorandos internos que mostrariam que os reguladores do setor teriam desacreditado preocupações com segurança.

Os deputados disseram acreditar que a Toyota hesitou em admitir a possibilidade de que defeitos eletrônicos causassem o problema na aceleração de seus veículos e que, na sequência, induziu os consumidores a pensarem que os recalls resolveriam todos os problemas.

O deputado democrata por Michigan Bart Stupak, que vai comandar os depoimentos na terça, afirmou que documentos e entrevistas demonstram que a empresa se baseou num laudo técnico falho para acalmar os consumidores.

Em uma carta à agência americana de segurança em transportes, questionou se os técnicos do órgão têm a competência necessária para avaliar defeitos nos sistemas eletrônicos de veículos e se queixou da lentidão da agência em responder às 2,6 mil queixas sobre aceleração involuntária.

O presidente da Toyota, Akio Toyoda, aceitou finalmente na última semana testemunhar no dia 24 de fevereiro perante uma comissão do Congresso dos Estados Unidos, que analisará o caso
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet