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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

Notícias | Copa 2014

CORRIDA

Seguradoras disputam obras para a Copa de 2014

as obras para o Mundial de 2014 devem movimentar R$ 100 bilhões e, para disputar uma fatia desse mercado, as seguradoras abriram uma acelerada corrida na briga pela cobertura dos grandes riscos.

as obras para o Mundial de 2014 devem movimentar R$ 100 bilhões e, para disputar uma fatia desse mercado, as seguradoras abriram uma acelerada corrida na briga pela cobertura dos grandes riscos. A estimativa é que o pagamento de prêmios movimente R$ 1 bilhão em projetos que englobam os setores de construção, hotelaria, transportes, aeroportos, energia e saneamento. Em Minas Gerais, as obras para deixar o estádio do Mineirão pronto para receber os jogos do Mundial vão movimentar R$ 426 milhões. O seguro para correção de anomalias e proteção das estruturas no valor de R$ 8,2 milhões, que corresponde à primeira fase das obras, foi levado pela Seguradora Allianz.


“Estamos trazendo produtos novos para o Brasil. Oferecemos um pacote completo de seguros, do início ao fim da obra”, aponta Ricardo Zhouri, diretor da Allianz Seguros Minas Gerais e Nordeste. Ângelo Colombo, diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, reforça que, para competir em um mercado de gigantes, a seguradora está oferecendo a operação completa de proteção, que envolve também o seguro de transição entre as diversas fases de uma obra, além da AGCS (Allianz Global Corporate & Specialty) responsável pelo resseguro.

Os maiores contratos envolvem os riscos de engenharia, mas os seguros indiretos, como de acidente pessoal para jogadores e seguro para locomoção da tocha olímpica, estão envolvidos no volumoso mercado do Mundial. Segundo Colombo, outro diferencial que a empresa traz para o mercado brasileiro é a expertise na proteção de grandes eventos. “Fizemos a Copa da Alemanha (2006) e, por isso, temos soluções diferenciadas pela experiência adquirida nesse mercado.”

Belo Horizonte vai consumir em obras viárias para o Mundial cerca de R$ 1,5 bilhão, incluindo a construção de vias de trânsito rápido para ônibus, expansão da central de controle de trânsito, além da construção de vias de ligação entre grandes corredores. “Belo Horizonte vai ser uma das principais sedes de jogos e os investimentos envolvem também a expansão de rodovias”, diz Zhouri, apontando outra frente de interesse da seguradora que representa.

O turismo, um dos carros-chefes dos jogos, também faz o mercado de seguros crescer os olhos, principalmente para a rede hoteleira. A Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur) anunciou o projeto Rede de Turismo de Negócios e Eventos, que deve contar com investimentos de US$ 5,6 milhões, garantidos pelo convênio assinado em 2008 com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A rede hoteleira da cidade disponibiliza 7.945 quartos, dos quais 34,4% de padrão quatro ou cinco estrelas. Até o fim de 2010, a rede deve oferecer mais 1.668 unidades.

A companhia de seguros norte-americana Liberty instalou-se no Brasil em 2008, como parte dos projetos da divisão Liberty International Underwriting (LIU). Interessada na economia do país, em pleno aquecimento na época, a companhia de seguros foi surpreendida com o anúncio da sede da Copa do Mundo de 2014 e, em seguida, com o das Olimpíadas de 2014. “A Copa já estava sendo visada, mas as Olimpíadas foram um presente para todos nós do setor, que trabalhamos com gerenciamento de riscos em grandes projetos”, comemora Virgil Antônio de Souza, diretor de LIU da Liberty do Brasil. Segundo ele, a companhia está acompanhando de perto a construção da sede principal das Olimpíadas em Londres, em 2012. No evento inglês, as negociações estão bem adiantadas e a Liberty ajudou a modular a apólice de seguros que servirá de padrão para o evento na Inglaterra. “Estamos preparados para lidar com o tema”, diz.
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