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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Bachelet diz que 35 países e 16 órgãos internacionais se dispuseram a colaborar com a reconstrução do Chile

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, afirmou hoje (5) que já recebeu propostas de ajuda concreta de mais de 35 países e 16 organismos internacionais, sem contar as organizações não governamentais. Na tarde de hoje (5) ela se reuniu com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e seu sucessor, Sebastián Piñera, para definir em quanto o órgão pode colaborar para reconstrução do país.


Desde o último sábado (27), uma série de tremores de terra e tsunamis assolam as regiões Central e Sul do Chile. Novamente hoje houve abalos sísmicos no país que variam de 2 a 6,6 graus de magnitude. O governo estima que cerca de 2 milhões de chilenos foram afetados. Oficialmente são 279 mortos.

A expectativa, segundo autoridades chilenas, é que Ban Ki-Moon confirme o repasse de US$ 10 milhões para o governo do Chile para cooperar com as ações de reconstrução do país. Os recursos fazem parte do Fundo de Emergência Central. A decisão foi tomada depois que o secretário da ONU se reuniu com Bachelet e Piñera.

Inicialmente, a ONU informou que cooperaria com o Chile no envio de hospitais de campanha, de equipamentos, como geradores e telefones via satélite, além de medicamentos, garrafas de água e sistema para retirada de cloro da água.

O secretário-geral viaja amanhã para Concepción - a segunda maior cidade do Chile, localizada a 400 quilômetros ao sul de Santiago, e considerada uma das áreas mais afetadas pelos tremores de terra – e irá ainda ao Porto de Talcahuano – que sofreu perdas por estar perto do epicentro do terremoto. Ele pretende ainda se reunir com os chefes das 22 agências das Nações Unidas que operam no Chile.

De acordo com a ONU, os funcionários chilenos garantem ao público a entrega de medicamentos e produtos hospitalares de forma gratuita. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo chileno informou que não há evidências de surtos de doenças transmissíveis.

“Estou muito emocionado ao ver a coragem de tal maneira forte e a resistência do povo chileno”, disse o secretário-geral da ONU. “O Chile tem sido extremamente generoso em ajudar o Haiti em seus momentos de necessidade. Agora é o momento das Nações Unidas e da comunidade internacional de prestarem apoio ao Chile e seu povo”, disse ele.

Pelos dados oficiais, o número real de mortos é de 279 e não 802 como o governo anunciou ontem (4). A presidente Bachelet afirmou que a mudança de dados ocorreu porque antes foram incluídos os desaparecidos entre os mortos. Cerca de 1,5 mil estão sem energia e 800 sem água.

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