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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Ministério da Justiça obriga Fiat a fazer recall do Stilo

O Ministério da Justiça anunciou nesta terça-feira (9) que vai multar a Fiat do Brasil em R$ 3 milhões por defeito de fabricação no Fiat Stilo. O ministério também decidiu obrigar a montadora a realizar o recall imediato das unidades do modelo fabricadas a partir de 2004.

O Ministério da Justiça anunciou nesta terça-feira (9) que vai multar a Fiat do Brasil em R$ 3 milhões por defeito de fabricação no Fiat Stilo. O ministério também decidiu obrigar a montadora a realizar o recall imediato das unidades do modelo fabricadas a partir de 2004.


O problema está no conjunto do cubo da roda do Stilo, que pode romper-se e causar a soltura da roda.

O processo foi instaurado em junho de 2008 pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça, que decide se há ou não a necessidade de um recall. De acordo com o Procon-SP, durante a investigação foram reportados cerca de 30 acidentes, entre 2007 e 2008, após o motorista perder uma das rodas de Stilos fabricados entre 2004 a 2008. Do total de acidentes, oito apresentaram indícios de defeito.

O G1 entrou em contato com o departamento de comunicação da montadora, que aguarda resposta da fábrica em Betim (MG).

O que motivou a análise do DPDC foi um acidente em fevereiro de 2007. A vítima dirigia seu Stilo Sporting 2007 durante uma viagem com o marido e as três filhas pelo Nordeste do país. Segundo o relato do advogado da vítima, Eduardo de Albuquerque, a roda esquerda do eixo traseiro se soltou, o carro bateu em um barranco e tombou na pista (a versão anterior desta reportagem apontava que a roda solta era a da direita, mas a informação foi retificada).

Uma das crianças teve fraturas no braço e sofreu traumatismo craniano. A pessoa envolvida não pode ser identificada devido a uma medida cautelar que a proíbe de falar sobre o caso até que ele seja concluído.

Por causa da gravidade do assunto, o Grupo de Estudos Permanentes de Acidentes de Consumo (GEPAC) ouviu os proprietários dos veículos, superintendências regionais da Polícia Rodoviária Federal, institutos de criminalística e delegacias de polícia e, em agosto de 2009, recomendou que o Denatran tomasse as providências e emitisse parecer sobre a existência ou não do defeito de fábrica no Fiat Stilo.

A vítima de 2007 mandou fazer um laudo particular sobre o acidente e, de acordo com o engenheiro mecânico que assina o documento, a roda se desprendeu antes da batida. “O rompimento do cubo de roda levou à quebra do rolamento”, afirma João Valentim Bin. “Isso é uma falha que não pode acontecer, é erro de projeto, assim como o anunciado pela Volkswagen.
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