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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Motoboys pedem cursos de formação e registro em carteira de trabalho

O sindicato dos motoboys do estado de São Paulo pediu hoje (5) ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, gratuidade em cursos de formação e uma campanha para promover a formalização dos trabalhadores da categoria. A audiência foi realizada na tarde de hoje, em Brasília, e contou com a presença do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.


“Nós viemos pedir curso de qualificação para a categoria. Em São Paulo, 85% da nossa categoria está no mercado informal, então viemos pedir uma campanha nacional para o Ministério do Trabalho. Em São Paulo, no ano passado, nós fizemos uma campanha, junto com o ministério, e encaminhamos 428 empresas para uma mesa redonda. Essa ação gerou cerca de 6 mil carteiras assinadas”, afirmou Alexandre da Silva Pinto, secretário-geral do sindicato dos motoboys do estado de São Paulo.

O intuito da campanha proposta pelo sindicato é a diminuição da informalidade e dos acidentes. Em São Paulo, são registrados cerca de 25 acidentes com motos por dia. Ainda segundo o sindicato, de duas a quatro pessoas morrem diariamente por causa desses acidentes.

O secretário-geral do sindicato acredita que a gratuidade de cursos de capacitação e formação - que atualmente custam de R$ 50 a R$ 100 - poderá contribuir para diminuição desses índices negativos no trânsito.

No Brasil, cerca de 95% do 1 milhão de motoboys não possuem registro em carteira de trabalho. “Existe a obrigatoriedade da empresa de registrar, não existe a pessoa jurídica para motoboy”, afirmou Patah.

De acordo com o representante do sindicato, o ministro se comprometeu a ajudar e, provavelmente, haverá outra audiência na próxima semana com a presença dos Ministérios do Trabalho e das Cidades.
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