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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Cardeal irlandês ligado a caso de pedofilia se nega a renunciar

O mais alto dirigente da Igreja Católica da Irlanda, cardeal Sean Brady, disse nesta segunda-feira que só irá renunciar a pedido do papa Bento 16. Ele admitiu ter ajudado a igreja a reunir evidências contra um padre que molestava crianças, e nunca ter contado nada à polícia.


Em 1975, Brady disse ter conversado com duas crianças sobre os abusos que haviam sofrido do reverendo Brendan Smyth. Ele disse que ambas as crianças tiveram de assinar votos prometendo não contar a ninguém de fora da igreja sobre suas alegações.

Smyth admitiu ter molestado ao menos 90 crianças de 1948 a 1993 na Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos, antes de autoridades britânicas na vizinha Irlanda do Norte pedirem sua prisão, em 1994.

Brady admitiu ter reunido evidências contra Smyth por ter sido nomeado réu em uma ação judicial em Dublin, capital irlandesa, movida por uma das vítimas de Smyth.

Advogados do caso coletaram provas do envolvimento de Brady em reunir testemunhos de duas vítimas irlandesas que disseram ter sofrido abuso de Smyth --um garoto de dez anos e uma menina de 14-- por volta de 1970.

Brady alega que era responsabilidade do bispo da diocese e do líder da ordem de padres de Smyth, os Norbertinos, relatar o caso à polícia.

"Sim, eu sabia que eram crimes", disse Brady. "Mas eu não senti que era minha responsabilidade denunciar as ações de Brendan Smyth à polícia", alegou
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