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Domingo, 12 de maio de 2024

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Ele entrou em surto psicótico’, diz pai de suspeito de matar Glauco

Foto: Reprodução

Ele entrou em surto psicótico’, diz pai de suspeito de matar Glauco
O pai do principal suspeito de matar cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25 anos, afirmou em entrevista exclusiva ao repórter Alan Severiano que acredita que o estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, “entrou em surto psicótico”. A entrevista completa irá ao ar na edição do Jornal Nacional desta quarta-feira (17).


“Ele está desenvolvendo esquizofrenia, da mesma forma, inclusive na mesma idade, que a mãe dele”, afirmou Carlos Grecchi Nunes. “Da mesma forma que a mãe, tem uma tia. Ele teria uma tia-avó que também tem o mesmo problema”, acrescentou o pai do rapaz.

Em depoimento ao delegado que cuida do caso, na sede da Polícia Federal em Foz do Igauçu, no Paraná, na tarde de terça-feira (16), Cadu confessou o crime e afirmou que acabou "com a própria vida" ao cometer os assassinatos.

Cadu contou que comprou a arma usada no crime e munição na periferia de São Paulo. O plano inicial era sequestrar o cartunista – que também era líder da igreja Céu de Maria – e levá-lo até sua mãe.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito disse que, para ele, Glauco era um representante de São Pedro. O cartunista também deveria dizer para a mãe do rapaz que seu filho era Jesus Cristo.

O rapaz também inocentou o amigo Felipe Iasi, de 23 anos, responsável por levá-lo até a chácara. Em entrevista exclusiva ao repórter César Tralli, Iasi afirmou que foi obrigado a dirigir. “Eu estava sob a mira de uma arma. Não sabia onde eu estava, o que estava acontecendo, o que ele queria ali.”

Segundo Cadu, a decisão de matar Glauco e Raoni foi tomada quando ele se descuidou e Iasi fugiu da chácara. Nesse momento, o suspeito achou que a polícia seria chamada, atrapalharia os planos e ele seria morto.

Fuga
Carlos Eduardo está preso desde a tentativa de cruzar a fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Na fuga em um carro que foi roubado na Vila Sônia, em São Paulo, ele resistiu à abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Uma hora depois, atirou em um policial federal que tentou pará-lo na Ponte da Amizade.
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