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Sábado, 18 de maio de 2024

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arte de rua

Grafite marca presença com coletivos como Run Don't Walk

Quem passar na rua Bonpland com a av. Córdoba verá um grafite do Run Don't Walk, grupo -ou coletivo- formado por Tester, 37, e Frederico, 34, que há oito anos trabalham com arte de rua.

Quem passar na rua Bonpland com a av. Córdoba verá um grafite do Run Don't Walk, grupo -ou coletivo- formado por Tester, 37, e Frederico, 34, que há oito anos trabalham com arte de rua.


Eles participam do projeto "Ser e Grafia", que reúne artistas da chamada "street art" de São Paulo e Buenos Aires. Por aqui, eles já mostraram alguns de seus trabalhos na galeria Choque Cultural, no meio do ano passado.

"Gosto de como tudo se mescla. Saímos com muita gente, e há muita integração. Isso é o bom de tudo", diz Tester, um dos integrantes da "comissão técnica" desta edição, que elegeu os melhores lugares para visitar na capital argentina.

Decoradores de exteriores

A "street art" na capital argentina é relativamente nova. Tem uns 15 anos. Gonzalo -codinome GG-, de outro coletivo, o Buenos Aires Stencil, tem 39 anos e diz ser o mais velho artista fazendo arte urbana por lá. "As pessoas que trabalham com isso em Buenos Aires têm, em média, 30 anos", diz.
GG, que gosta de chamar sua pintura de "decoração de exteriores", afirma que o trabalho dos coletivos é ir contra a invasão de outdoors na sua cidade.

"Nossa função é mudar a cara dos lugares. Ainda mais em Buenos Aires, que nos obriga a ver cartazes publicitários, algo que em São Paulo não ocorre mais", diz. "Ninguém nos pede permissão para mostrar anúncios de vinho ou maionese. O cidadão também precisa ter o direito de intervir na cena urbana", acredita.
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