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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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PT nega salto alto em campanha de Dilma e prega cautela com inaugurações

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse nesta quarta-feira que o partido não tem "salto alto" na pré-candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) porque tem consciência que o vencedor na corrida presidencial vai sair vitorioso por uma pequena margem de votos. Mesmo com o crescimento de Dilma em recentes pesquisas de intenção de voto, Dutra disse que não haverá vitória de "lavada" este ano.


"Não existe salto alto. Sabemos que vai ser uma eleição muito difícil. Quem vier a ganhar as eleições não será de lavada, será disputada. Da nossa parte, não há nenhum salto alto", afirmou.

Segundo o presidente do PT, o partido vai "avaliar" a participação de Dilma em eventos do governo federal para evitar questionamentos judiciais. Apesar da AGU (Advocacia Geral da União) ter afirmado que Dilma pode continuar sua participação em atos de governo até o registro da candidatura --já que entre abril e junho não terá nenhum cargo no Executivo, mas também ainda não será oficialmente candidata --Dutra disse que a palavra de ordem no partido é cautela.

"Quem decide o que é a lei são os tribunais. Vamos analisar com cautela e do ponto de vista do custo/benefício se vale a pena ir a eventos de inaugurações", afirmou.

Segundo Dutra, até julho Dilma terá uma agenda de "pré-candidata que percorre o país". O presidente do PT disse que Lula terá participação efetiva na campanha da ministra, mas dentro dos limites estabelecidos pela Legislação Eleitoral.

"O presidente Lula não está impedido de fazer eventos com militantes do partido. Nesse período de pré-campanha, nos finais de semana, podemos fazer eventos do presidente junto com a ministra", afirmou.

Comparação

Dutra confirmou a orientação do presidente Lula para que, na campanha presidencial, Dilma faça comparações do governo petista com a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O presidente do PT disse, porém, que a campanha de Dilma não ficará limitada à comparação entre os dois governos.

"Nós vamos conclamar a população entre fazer a comparação entre os dois projetos. Isso por si só não é suficiente. Há parcela da juventude que não conheceu o governo FHC. Queremos mostrar o que estamos fazendo, na perspectiva da continuidade.

Vamos ter a partir de agosto quase dois meses de campanha de TV, que hoje em dia é o principal instrumento de massificação da campanha", afirmou.

Dutra disse que a ministra vai intensificar seu contato com a militância do PT em busca de apoio à sua campanha. "Sabemos que o contato direto com a população não tem o mesmo resultado no que diz respeito a números com a TV, mas é necessária a integração com a militância. Muitos não tiveram a oportunidade de conhecer a ministra, de conversar com ela", afirmou.
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