Em nota divulgada nesta quarta-feira, o diretório estadual do PDT em São Paulo afirma ter a intenção de indicar o vice na chapa do petista Aloizio Mercadante ao governo do Estado.
"O PDT-SP tem mantido diálogo com os partidos que apoiam o lançamento de Mercadante, e manifesta a intenção de indicar o candidato a vice-governador na chapa que será lançada", diz a nota do partido.
A legenda ainda reafirma sua posição em apoio à pré-candidatura de Mercadante. "O Diretório Estadual do PDT-SP irá se reunir no início do mês de abril, para propor a indicação de um de seus quadros, que venha a agregar força a esta chapa em formação e construir um projeto de desenvolvimento para o Estado de São Paulo."
O PDT, no entanto, descartou a possibilidade de o indicado para vice ser o prefeito de Indaiatuba e secretário-geral do diretório estadual do partido, Reinaldo Nogueira.
"Reinaldo Nogueira informou que, apesar de sentir-se honrado com a lembrança de seu nome, não renunciará ao cargo de prefeito de Indaiatuba, em nome de seu compromisso com a população de seu município, que o elegeu pela terceira vez para o Executivo local."
PT
Nesta semana, o senador Eduardo Suplicy (PT) desistiu de disputar com Mercadante a candidatura petista ao Palácio dos Bandeirantes por não contar com o apoio do comando da legenda.
Depois de anunciar a retirada da sua pré-candidatura, Suplicy defendeu, em carta ao PT, que o partido institua a política de prévias para a escolha de seus candidatos nas eleições majoritárias.
"O PT, único partido que escolhe seus dirigentes por eleições diretas, terá muito a ganhar no futuro se praticar o sistema de prévias de maneira construtiva e respeitosa entre nossos candidatos. Agora, entretanto, estou ciente de que o tempo está escasso", afirmou.
Suplicy admite, na carta, que estava animado para disputar o governo de São Paulo, mas abriu mão da candidatura após ser pressionado pelo comando do PT no Estado.
"A direção estadual pediu-me, unanimamente, para abrir mão da pré-candidatura ao governo. Por mais entusiasmado que possa ter sido o apoio de todos que assinaram o manifesto a meu favor, me dei conta que não faria sentido manter meu nome como candidato, quando a própria direção, que tem a responsabilidade de administrar a campanha, me pede para não sê-lo."