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Sábado, 04 de maio de 2024

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Chalana que naufragou em MT será retirada na próxima semana

O processo de retirada da Chalana Semi Tô a Toa, que naufragou no Pantanal mato-grossense em março de 2008, inicia na próxima semana. A Firma de Mergulhos e Engenharia LTDA, do Rio Grande do Sul, chega com os equipamentos na próxima segunda-feira (05), em Poconé. A empresa foi contratada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para remoção da embarcação necessária para a conclusão das investigações da Polícia Judiciária Civil (PJC).


Nesta semana o engenheiro responsável pela Firma, Pedro Sidou, esteve na região de Porto Cercado, no Pantanal, para avaliar se as condições do rio Cuiabá possibilitam iniciar o trabalho de retirada da embarcação. O engenheiro informou que há duas possibilidades, uma no ápice da cheia do rio e outra na vazão das águas. “Vamos aproveitar essa primeira possibilidade, na maior cheia do rio. O único senão desse serviço é a correnteza local”, explica.

Para isso, pensam em retirar a chalana do local e depois fazê-la flutuar com uso de bóias. Conforme o engenheiro, o trabalho deve demorar entre 10 e 15 dias. Segundo ele, a primeira parte dos equipamentos com a equipe chega na segunda-feira (05) e o restante na terça-feira (06). O trabalho deve iniciar só na quarta-feira (07.04). Bóias, compressores, mangueiras e flutuadores serão utilizados para retirar a Chalana Semi Tô a Toa do fundo do rio. A equipe é composta por cerca de 10 pessoas, que são mergulhadores profissionais, engenheiros e ajudantes. “Esse tipo de mergulho é de muito risco”, salienta Pedro Sidou.

A tragédia que matou nove pessoas aconteceu em 09 de março de 2008. O inquérito policial que apura as circunstâncias do naufrágio ainda não foi concluído por falta de uma perícia na Chalana. O inquérito investiga se houve negligência, imprudência e imperícia.

Para o delegado responsável pelo caso, Valter Cardoso Ribeiro Moura, a perícia na Chalana é fundamental para a conclusão dos trabalhos, que vai comprovar vários itens, entre eles o projeto de construção e condições de navegabilidade da embarcação. “Deixou vestígios tem que ser realizada a perícia”, disse.

Quanto a indiciamentos, o delegado é enfático em declarar que “somente após o resultado da perícia” poderão ser feito. As informações são PJC/MT.
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