O feriado da Semana Santa começou violento nas estradas do país. Em Minas Gerais, dez pessoas morreram nas primeiras horas da operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Nesta sexta-feira (2), foi registrado um congestionamento de 30 quilômetros na BR-381, na saída de Belo Horizonte para Vitória. Foram seis horas de espera na estrada.
Cinco acidentes aconteceram na BR-381 nesta sexta-feira. Em um deles, dois caminhões bateram de frente e atingiram dois carros. O motorista de um deles morreu.
Na quinta-feira (1º), três pessoas morreram em um acidente na BR-381 perto de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG). Uma carreta bateu de frente em um carro.
A violência nas estradas durante o feriado de Páscoa já preocupa muito. O número de mortos nas rodovias federais em Minas Gerais já é quase o mesmo que o registrado na operação Semana Santa no ano passado.
Até agora, dez pessoas morreram em 36 horas em Minas Gerais. No ano passado, foram treze mortes no estado em quatro dias.
“Nós ainda temos dois dias de operação, incluindo a volta do feriado, que é bastante tumultuada. Então, a perspectiva não é boa e preocupa muito a Polícia Rodoviária Federal”, diz o inspetor Aristides Amaral Júnior, da PRF.
Paraná
Na BR-376, norte do Paraná, um passageiro morreu ao ser arremessado para fora do automóvel. O carro em que ele estava bateu na traseira de outro veículo e capotou.
São Paulo
Na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, cinco pessoas que estavam em um carro morreram. Os ocupantes do outro veículo escaparam por pouco.
O Trecho Sul do Rodoanel registrou seu primeiro acidente, um dia após a inauguração oficial. Duas pessoas ficaram levemente feridas, segundo a Dersa, que administra a via. O acidente ocorreu por volta das 16h, no km 41, em Itapecerica da Serra. Os feridos foram levados para o hospital da cidade. O motorista perdeu o controle do carro, que saiu da rodovia e foi parar na lateral da pista.
Segundo a polícia, a principal causa dos acidentes é a imprudência.
O empresário Jean Pierre, que viaja com a família, sabe que a pressa é um perigo. “Andar devagar, com cautela, atenção. Todo cuidado é pouco”, afirma.
