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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Cubano em greve de fome envia carta à OEA com pedido de apoio

O dissidente Guillermo Fariñas, que está em greve de fome há mais de um mês, enviou uma carta ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, para "pedir apoio" à sua demanda, que reivindica a libertação de presos políticos.


"Pessoas amigas farão chegar ao senhor Insulza uma gravação da carta. Nela, Fariñas descreve sua situação pessoal e pede apoio para conseguir a libertação de 26 presos, pelos quais faz greve de fome", indicou a porta-voz do dissidente, Licet Zamora, ressaltando que também será solicitado o respaldo a "outros grevistas".

Na semana passada, a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional (CCDHRN), considerada ilegal pelo governo da ilha, divulgou que dois detidos, Franklin Pelegrino e Darsi Ferrer, também realizam protesto semelhante.

Além de relatar o conteúdo da carta, Zamora esclareceu que as condições de saúde de Fariñas "são estáveis". "Ele está com todos os parâmetros vitais normais e está consciente. Os médicos deram um antibiótico para combater uma infecção", informou a porta-voz.

No último dia 30, Insulza classificou a situação do dissidente como "muito complexa e difícil" e garantiu que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) trabalharia no tema. Na ocasião, ele pediu que as autoridades cubanas analisassem a situação e enfatizou que "ninguém quer ver uma tragédia".

Fariñas, de 48 anos, iniciou a greve de fome um dia depois da morte de Orlando Zapata Tamayo, outro opositor ao governo cubano que faleceu em razão de um protesto semelhante, em 23 de fevereiro depois de ficar 85 dias sem se alimentar.
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