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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Brasil

MP investiga morte de assessora do ministro das Cidades após lipo em Goiânia

O Ministério Público (MP) do Distrito Federal investiga a morte de Kelma Macedo Ferreira Gomes, de 33 anos, assessora do ministro Márcio Fortes, das Cidades, após uma lipoaspiração no Hospital Goiânia Leste, na capital goiana. A cirurgia foi realizada no último dia 26. Três dias depois, ela deu entrada no Hospital São Francisco, em Ceilândia, onde morreu nesta sexta-feira, dia 2 de abril.


Os familiares dizem que ela teve uma embolia pulmonar e descartaram que a morte de Kelma tenha qualquer relação com a cirurgia. O MP discorda e acredita que a morte está relacionada com a lipoaspiração.

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Ela tinha 33 anos, é muito cedo para ser morrer hoje em dia. Nós temos uma cirurgia plástica e não preciso mais do que isso
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- Ela tinha 33 anos, é muito cedo para ser morrer hoje em dia. Nós temos uma cirurgia plástica e não preciso mais do que isso. Tenho uma suspeita, um direito de investigar - diz o promotor Diaulas Ribeiro.

Segundo o promotor, Kelma resolveu fazer a cirurgia em Goiânia porque o procedimento seria mais barato (R$ 9 mil) que no Distrito Federal (cerca de R$ 14 mil).

- Se existe uma coisa que não combina é baixo custo com medicina de ponta. A mortalidade em cirurgia plástica está cada vez mais alta porque cada vez mais pessoas se submetem a esse risco.

- Está surgindo uma via, uma indústria de turismo para cirurgias plásticas mais baratas em Goiânia, mas as condições são boas? Os médicos são especialistas? - questiona o promotor, que acompanha vários casos parecidos, desde os episódios envolvendo o médico Marcelo Caron e pacientes residentes no Distrito Federal.

O corpo de Kelma, que seria velado neste sábado, seguiu para uma necropsia a pedido do Ministério Público. A direção do hospital onde aconteceu a cirurgia não comentou o caso.

No dia 25 de janeiro, a jornalista Lanusse Martins, de 27 anos, morreu após fazer uma lipoaspiração em Brasília, em uma clínica particular. Ela era repórter na TV Justiça e em 2009 também trabalhou na TV Globo Brasília. Pela manhã, a jornalista deu entrada na clínica Pacini, que fica no Edifício Pacini, na 915 Asa Sul, para fazer uma lipoescultura. Ela morreu no início da tarde.

Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a perfuração de uma veia renal da jornalista causou uma forte hemorragia e a levou à morte. O laudo mostra que a lesão foi próxima ao rim direito da jovem, que perdeu cerca de dois litros de sangue durante o procedimento. A delegada Martha Vargas indiciou o cirurgião plástico Haeckel Cabral Moraes por homicídio doloso (quando há intenção de matar). Em caso de condenação, a pena pode chegar a 20 anos.
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